Já pensou em curtir um belo brunch e, de quebra, apreciar uma belíssima vista do centro da cidade? Tem tudo isso no Café do Farol, que fica no 26º andar do Farol Santander.

No lado de fora, aliás, tem o mirante, para quem quiser observar a paisagem com mais calma.

É importante lembrar que o café está em um prédio histórico, que era conhecido como Banespão, então nada mais justo do que ser decorado de acordo. O Café do Farol tem móveis de madeira, preservados pelo patrimônio do Santander, lustres antigos e outros objetos que fazem os clientes lembrarem da época dos grandes barões do café de São Paulo.

O balcão, por outro lado, mostra que os métodos de extração do café são bem modernos. Tem expresso, mas também os filtrados na Hario V60, na Aeropress, na prensa francesa, entre outros.

Quem comanda os cafés é a marca Suplicy, que tem até um grão especial para a casa, trazido de Divinolândia, no interior do estado, perto de Poços de Caldas.

Quer algo para comer para acompanhar os cafés? A cozinha está sob a batuta de Victor Dimitrow, chef do Petí Gastronomia. Ele serve um bom brunch, servido aos fins de semana, e pratos para o almoço – as receitas são modernas e criativas, assim como no Petí.

No brunch, a versão completa tem nove etapas (a versão menor possui só cinco). O pão tem fermentação natural e vem em fatias, que podem ser cobertas, por exemplo, por abacate com salada de ovos, cebola caramelada e bacon.

Com nome bem-humorado, o Pato Donut é um sanduíche recheado com pato desfiado, chutney de abacaxi e manga.

Inspirado no fish and chips, receita tradicional na Inglaterra, o atum chega à mesa cru no centro e envolto com batata chips.

Água e um café estão inclusos no menu.

Ah, um lembrete importante: para ter acesso ao Café do Farol, é preciso pagar o ingresso de entrada no Farol Santander.

O Vista Restaurante costuma ter mesas disputadas. Não à toa: a fórmula, quase infalível, combina uma bela vista para o parque Ibirapuera – o restaurante fica no topo do Museu de Arte Contemporânea da USP – e a boa cozinha brasileira do chef Marcelo Corrêa Bastos, também chef do Jiquitaia.

Ele prepara boas receitas nas quais o arroz é a estrela. É o caso do arroz com cogumelos e tucupi e do arroz de frutos do mar. Outros sabores bem brasileiros podem ser provados no pato no tucupi com jambu e na moqueca capixaba com peixe e camarão.

As croquetas de galinha caipira e as lulas recheadas com farofa de camarão são boas opções de entrada.

Se bater a sede, peça um dos coquetéis da casa. O Mangadinha combina gim Tanqueray, purê de manga com cardamomo, água com gás, suco de limão, laranja e dill.

É gostoso se sentar, claro, em uma das mesinhas no terraço. Mas o salão interno também é muito confortável, com mesas de madeira e lustres bonitos – e tem janelões que garantem a visão do lado de fora.

Ah, e vale lembrar que o bar Obelisco está ali do lado. É também uma ótima opção para quem só quer bebericar uns bons drinks ou petiscar.

O clássico dos clássicos: o Terraço Itália é ideal para quem quer um ambiente super elegante, romântico e bem paulistano. É que o restaurante ocupa os 41º e 42º andares do Edifício Itália e tem bela vista para a cidade.

São três salões e um bar. Todos os ambientes tem decoração refinada, com belos lustres de cristal e mesas com flores e à luz de velas.

No 41º andar, ficam a Sala Nobre, com vista para a avenida Paulista e piano ao vivo todas as noites, e a Sala São Paulo, com vista para a Serra da Cantareira e para a região norte da cidade.

Já o andar superior tem o Bar do Terraço e a Sala Panorâmica. Como o próprio nome indica, ela tem vista panorâmica para São Paulo, com janelas que vão do chão ao teto.

O menu leva a assinatura do chef toscano Pasquale Mancini e evoca os sabores da Itália. Entre as massas, tem a massa mezzaluna recheada com burrata, com creme de tomatinhos e o ravióli recheado com queijo taleggio e manteiga de trufas.

A seção de risotos tem receitas interessantes, caso do risoto de limão-siciliano com camarões e  de lagosta com aspargos frescos.

Para quem é mais de carne, tem filé-mignon ao molho de funghi com polenta cremosa e paleta desossada de cordeiro com gratinado de batatas.

As sobremesas também trazem sabores marcantes da Itália. O menu lista tiramisù e carolinas recheadas com creme de zabaione.

Tudo fica ainda mais gostoso com música ao vivo. O Terraço Itália costuma receber apresentações de jazz, blues e MPB. Veja a programação no site.

O prédio que abriga o Sesc Avenida Paulista oferece um passeio legal por si só, tanto para turistas quanto para quem já mora em São Paulo. Ele tem 17 andares, todos com uma área de lazer e cultural diferente.

O local acabou se tornando um ponto turístico da cidade, principalmente por oferecer uma bela vista em seu último andar e uma cafeteria. O prédio tem espaço para exposições, espetáculos, biblioteca, áreas para práticas esportivas, comedoria e mais.

Se a ideia for curtir a paisagem, por que não durante o café da manhã? O Café Terraço oferece uma boa opção para começar o dia e também para brunch, disponível até 12h. Entre os destaques, aparecem pão artesanal, geleia de frutas, queijos, tapioca e manteiga com semente de cumaru.

Mas se a visita for em outro horário do dia, o Café Terraço tem comidinhas salgadas e doces para aproveitar durante uma visita pelo prédio. A salada da casa serve como uma boa refeição e vem acompanhada de verduras, proteínas e molho.

A tostada, preparada no pão italiano integral, vem com tomate-cereja, manjericão e mozzarela de bufála.

Na parte de sobremesas, faz sucesso o bolo gelado de coco, resgatando sabores bem tradicionais. Incorporando receitas mais modernas, o Café Terraço assina o sagu de hibisco, um doce feito com creme de tapioca.

Cheguem mais, apaixonados! O Skye é restaurante e bar, ideal para quem quer uma boa comida, sofisticação e, de quebra, uma bela vista para o Parque Ibirapuera. No topo do Hotel Unique, a casa tem tudo isso.

A varanda tem vista panorâmica, pufes e espreguiçadeiras e uma piscina avermelhada, que dá um charme todo especial.

O salão interno também é elegante, com mesas e cadeiras claras, plantas, belos lustres e grandes janelas.

O Skye costuma ser mais tranquilo no almoço – à noite, quando acende a piscina e as luzes nas plantas, a casa é mais disputada.

O chef Emmanuel Bassoleil procura representar no menu um pouco do Brasil e de São Paulo, que tem todos os tipos de gastronomia. Por isso, o Skye tem sushi bar e o cardápio lista receitas italianas, brasileiras e francesas.

A mistura entre Brasil e França, a terra natal de Bassoleil, dá certo, acredite. O Cassoulet Amazônico se inspira no tradicional ensopado francês, mas leva camadas de purê de banana-da-terra, rodelas da fruta e feijão-manteiguinha com tambaqui e pirarucu.

Tem ainda o Cupim Rossini: a carne é banhada em seu próprio molho, cozido por 12 horas em redução de vinho tinto e suco de trufas.

Para os vegetarianos, há pratos como o penne ao ragu de jaca, que chega à mesa com muitas ervas, tomatinhos, alcaparras e azeitonas desidratadas e raladas.

Há ainda massas, pizzas e calzones.

Para beber, o menu sugere vinhos, vindos de vários países, e champanhes.

Mas, se a ideia for curtir um bom drink, vá ao deck, onde fica o bar.

O cardápio tem muitas opções. A seção de drinks autorais tem sugestões como o Apple Mojito, com rum, licor de maçã, limão, hortelã e soda. Já o Long Red Berry vem com vodca, dry martini, xarope de ervas, limão-siciliano e framboesa.

Lá no topo do Hotel Tivoli Mofarrej está o Seen: bar e restaurante com vista de quase 360º para a região da Avenida Paulista e dos Jardins.

O enorme bar, redondo e iluminado, e o sofá de veludo com 65 metros chamam a atenção de quem chega ao local. E já dão a letra: ali, misturam-se elegância e animação. Todas as noites, um DJ anima o bar com um set de ritmos variados.

Quem comanda a cozinha é o chef William Ribeiro, que já foi considerado chef revelação pela Veja Comer & Beber.

O menu tem pratos sofisticados, mas que usam ingredientes bem brasileiros. O chef sugere a barriga de leitão a pururuca, que vem com maionese de batata-doce, cebola roxa e cheiro verde.

Entre os peixes, salta aos olhos o Catch of the Day, camarão com creme de mandioquinha e salsa de cogumelos.

Dá ainda para combinar carnes a acompanhamentos, como o cliente escolher. O cordeiro à milanesa, por exemplo, pode vir com purê de batatas trufado ou com abóbora tostada, com mel, amêndoas e cebolete. Nada mal, hein?

Para quem é fã de comida japonesa, o Seen tem um sushi bar comandando pelo chef Fernando Sant’anna. Além dos sashimis e niguiris, há entradas criativas, como o Taco Seen, que tem peixe, guacamole, maionese japonesa, ovas de peixe e nori (a alga japonesa).

Outro ponto forte do Seen, claro, é o bar. Os drinks com saquê – há uma seção da carta só para eles – acompanham bem os sushis.

Tem ainda coquetéis da casa, como o Martini Seen, que mistura gin, vodca, vermute, tintura de sal e azeitonas. Já o Acônito tem gin, licor, suco de limão-siciliano, xarope de açúcar e espumante.

Deu para perceber que o Seen é ideal para qualquer tipo de programa, né? Seja um jantar completo ou só um drink com uma bela vista para a cidade.

Não poderia faltar em nossa lista uma das construções mais históricas de São Paulo. O Edifício Martinelli foi o primeiro arranha-céu da cidade e um dos primeiros da América Latina. Projetado por um imigrante italiano, o início da construção se deu em 1924 e foi finalizado com 30 andares e mais de 100 metros de altura.

A cobertura do prédio foi aberta à visitação do público somente em 2010, funcionando até o começo de 2017. Nesse período, passaram por lá cerca de 7 mil visitantes por mês. Em 2019, o ponto turístico foi reaberto para visitação com entrada gratuita.

O café do Edifício Martinelli fica no térreo, logo na entrada, mas vale a visita pela decoração histórica, remetendo à época em que o prédio foi construído com objetos originais dos anos 1920. O passado fica só no visual mesmo, porque o cardápio oferece receitas contemporâneas com opções para cafés, lanches e almoço.

Além das bebidas quentes variadas, o Café Martinelli serve receitas típicas de bistrô, como massas, carnes, peixes e tortas, entre outros pratos rápidos. Um dos destaques vai para o francês Vol-au-vent, um tipo de torta com massa folhada com recheio de frango e acompanhada de salada.

E se a intenção é fazer uma refeição lá do alto mesmo, podemos ser otimistas – há projetos em desenvolvimento para restaurante, café, loja e observatório no último andar do Edifício Martinelli.

Fica no topo do edifício Esther e tem vista para a Praça da República. É nesse mesmo prédio, inclusive, que o chef e apresentador de TV Olivier Anquier tem duas casas: além do restaurante Esther, na cobertura, tem a padaria Mundo Pão, no térreo.

A grande estrela do Esther, claro, é o terraço. Bonito e com vista para a praça, ele tem teto retrátil, piso de madeira, mesas e sofás bem confortáveis.

Mas os pratos também são responsáveis por atrair a clientela. As receitas são preparadas com cuidado pelo chef Benoit Mathurin, sócio de Anquier.

Ele prepara pratos contemporâneos, que mesclam influências brasileiras, latinas e até orientais.

Dá para começar com as Ostras de Santa Catarina: são seis unidades, que tem dois tipos de preparo. Três ostras chegam gratinadas em manteiga de gengibre e ciboulette; enquanto as outras três vêm cruas, acompanhadas de espetinho de croquete de porco e uma linguiça artesanal defumada.

Tem ainda porção de wonton, o tradicional pastelzinho chinês. No Esther, ele é frito e vem recheado com lagostim e frango temperado com ervas. A porção chega à mesa na companhia de creme de abacate e chips crocantes de batata doce.

Prefere um clássico do Esther? A Terrine do Meu Avô é preparada de acordo com a receita do avô do chef. A terrine, feita com carne suína, chega inteira à mesa para os clientes mesmos cortarem. A entrada chega com um par de pães da Mundo Pão.

Na etapa principal, os pratos tem nomes curiosos e descrições criativas. Brilha a Torre de Bochecha de Porco com Nhoque de Mandioquinha. É isso mesmo que você leu: num prato fundo, a bochecha desfiada é empilhada como se fosse uma torre de castelo e vem rodeada pelo nhoque, ao creme de parmesão e limão. Quer combinação melhor?!

Tem ainda o Para Conhecedores – o chef garante que vale conhecer esse prato! É uma carne feita na parrilla, levemente tostada (como manda a tradição argentina), acompanhada de legumes refogados. Tudo é coberto por um molho de lagostins (como manda a tradição francesa!).

E o Todo Mundo Quer? É um arroz de frutos do mar, com leve tempero tailandês e polvo, camarões e mariscos. Todo mundo quer mesmo, né?

Para adoçar, tem a Divina Pavlova, um bolo de merengue, bemleve e aerado, coberto por creme de iogurte e baunilha, lichia e frutas vermelhas.

Bem francês, o crème brûlée vem aromatizado com fava de baunilha, maçaricado, crocante em cima e macio por dentro.

Para acompanhar, a carta de vinho tem cerca de 70 rótulos, entre bebidas brasileiras, italianas, francesas, alemãs e espanholas, entre outras nacionalidades. Há também alguns rótulos biodinâmicos.

Uma vista de 360º para o bairro dos Jardins é o que aguarda quem sobe até a cobertura do WZ Hotel. Lá fica o Tetto Rooftop Lounge, uma elegante casa que funciona como bar, restaurante e também recebe festas.

Jovens bonitos e animados costumam curtir a música de DJs e os drinks, que levam a assinatura de Jean Ponce, do Guarita Bar.

Entre os coquetéis autorais, tem o Ao Nascer, bem refrescante e frutado. Ele leva vodca Grey Goose com infusão de morango, calda de maracujá com gengibre, purê de abacaxi, mix de cítricos e tintura de pêssego.

Quer um sabor mais marcante? Então vá de A Melhor Idade, que tem sabor amargo e forte. Leva Jim Bean, Fernet Branca, drambuie, vermute Antica Formula,bitter aromático e tintura de lavanda.

O Tetto se denomina bar, mas é também um ótimo lugar para jantar. O cardápio tem entradinhas, pratos principais e sobremesas de dar água na boca.

Dá para começar com o tartare de atum, que vem com abacate, molho asiático e wasabi. Outra boa pedida são os dadinhos de tapioca, que levam queijo de coalho na receita e vêm acompanhados de molho de pimenta agridoce.

Na etapa principal, faz sucesso o polvo grelhado, com batatinhas, páprica, aïoli e folhas de rúcula.

Já o confit de pato vem no ponto certo – mal passado, bem vermelhinho – acompanhado de mandioquinha assada e de molho de cereja.

Para adoçar, tem mini churros com sorvete de baunilha e o Baked Alasca, um sorvete de baunilha com avelã e cupuaçu, coberto com merengue e flambado com Cointreau.

Já deu para sacar o clima do lugar só pelo nome, né? O The View é um misto de bar e restaurante que fica no 30º andar no Transamérica International Plaza Flat, na região dos Jardins. E por isso tem uma bela vista para a cidade.

O salão interno tem mesas com poltronas confortáveis, piso de madeira, grandes janelas e figuras de arranha-céus nas paredes. É tudo muito elegante do lado de dentro, mas o terraço externo é a atração principal – aliás, vale ficar por ali para apreciar o por do Sol.

Tudo fica ainda mais romântico com música ao vivo, que começa sempre às 21h. Às segundas e terças, tem um duo voz e piano; e de quarta a sábado, voz e violão.

O menu tem entradas, petiscos, pratos principais, sobremesas e drinks.

Dá para começar com o creme de abóbora, com um toque de gorgonzola, ou com as bruschettas de parma, que também levam queijo brie, figo e mel de rosas.

As receitas para a etapa principal são de dar água na boca. Tem filé au poivre acompanhado de risoto de parmesão, lombo de cordeiro ao molho de alecrim com purê de mandioquinha e risoto de abobrinha com linguiça picante, entre outras opções.

Entre as sobremesas, brilham o trio de churros (com sabores de goiabada, doce de leite e de Nutella), a torta de maçã caramelada com sorvete de creme e, a grande estrela dos doces, o Torre The View: uma torre feita de sorvete de creme e cookies, com calda quente de chocolate e calda fria de frutas vermelhas.

Deu sede? Reserve um tempinho para olhar o cardápio de bebidas, que é bem grande. Além dos champanhes, whiskys, espumantes e vinhos (tem tinto, branco, rosé, de vários países), há drinks autorais da casa. O coquetel The View leva vodca, Cointreau, suco de abacaxi, leite condensado e licor Grenadine (de frutas vermelhas).

O menu também tem releituras de drinks clássicos. É o caso do Negroni Martini, que, além de vermute, gin e laranja, leva Martini Bitter.

Há ainda caipirinhas e drinks clássicos como aperol spritz, dry martini e margarita.