O Z Deli Sandwiches, do chef Julio Raw, faz muito sucesso desde sua inauguração. A decoração das lojas é divertida, com quadros bem-humorados e desenhos de giz nas paredes. Tudo isso faz com que o ambiente seja bastante convidativo e, claro, ideal para devorar um bom hambúrguer – que, aliás, foi considerado o melhor da cidade pela revista O Melhor de sãopaulo, da Folha, em 2108.

Quem se senta no balcão pode ver de perto a mágica sendo feita. A cozinha é aberta, então dá para acompanhar todas as etapas de preparo, da chapa até o prato.

Se a casa estiver lotadíssima, rola de se sentar no parklet na calçada.

Um dos burgueres mais pedidos é o Deluxe, que tem cheddar, bacon bovino, picles, tomate, cebola e maionese com alface. 

O NYC agrada a quem gosta de um bom hamburgão clássico. Ele vem com cheddar, tomate, cebola, picles e deli sauce, no pão com gergelim.

Já o Louis Lunch foge do comum e é servido no pão de forma com cebola prensada no hambúrguer, tomate e queijo fundido.

A gente tá aqui para falar de hambúrguer, mas tudo no Z Deli é tão gostoso que não tem como não falar dos outros sandubas. O carro-chefe da casa é o sanduíche de (muito) pastrami (leia mais aqui) – pedida certeira.

Também vale muito provar o sanduíche que vem com frango empanado e frito, salada de repolho com gergelim e picles. Dá para escolher tempero picante ou mais suave.

A porção de batatas de entrada pode vir bem servida com pastrami desfiado e sour cream ou simples, temperada com alecrim e páprica.

Para beber, não deixe de provar os chás gelados artesanais. Tem mate, com limão, mel e capim santo, que é uma delícia e muito refrescante!

O Bullguer foi o pioneiro na onda de smash burgers no Brasil: o hambúrguer é esmagado na chapa com uma espátula. Fica uma delícia: crocante por fora e suculento por dentro (e o cozimento é mais rápido, o que é outra vantagem).

A técnica foi tão bem aceita pelo público que logo virou tendência, abrindo caminho para um vasto mercado de hamburguerias do mesmo estilo na cidade.

A verdade é que, em poucos anos, o Bullguer firmou-se como um dos melhores custos-benefícios de São Paulo – o sucesso foi tanto que, atualmente, já possui 15 endereços.

O menu tem desde sandubas mais básicos até alguns incrementados.

O Standard, por exemplo, tem somente pão, carne e queijo, ideal para pouca fome. Mas, se preferir, rola de acrescentar um hambúrguer por um valor extra.

O cheese-bacon da casa foi apelidado de Lumberjack e já é um clássico pedido dos clientes.

Para os vegetarianos, a receita tem no lugar da carne um disco de queijo camembert empanado, acompanhado de tomate, alface e molho.

A batata frita da casa é um pedido quase obrigatório. Elas têm o formato ondulado e são temperadas com páprica, combinando perfeitamente com a maionese artesanal.

Quer terminar a refeição em grande estilo? A torta de maçã, que chega quentinha e acompanhada de sorvete de creme, é imperdível!

Dependendo da loja escolhida, o atendimento pode ser diferente. Os endereços da Vila Madalena e de Moema, por exemplo, funcionam com serviço de garçom anotando os pedidos na mesa. Outros lugares, como a loja de Perdizes ou do shopping Eldorado, adotam o sistema de fast-food, com os pedidos realizados diretamente no caixa com a compra paga na hora e retirada em seguida. Nessas casas, inclusive, os refrigerantes são refil.

O Buzina surgiu junto com a onda de food trucks e, pensando nas pessoas que nem sempre conseguem seguir o caminhão para comer na rua, transformou-se em uma hamburgueria fixa em Pinheiros.

Prefere sentar nas mesinhas da calçada, ao ar livre, ou no salão interno, com balcão e mesas altas? Você escolhe. Com a casa cheia, é normal encontrar os clientes já beliscando na fila de espera mesmo. O Buzina é ideal para um happy hour ou um jantar rápido.

Dá para perceber que o estilo da rua permanece na decoração – a parede rústica com tijolos aparentes lembra um muro – e nos utensílios, quase sempre descartáveis. O lanche, por exemplo, vem embrulhado num papel com um mapa das ruas da cidade desenhado.

Os chefs Márcio Silva e Jorge Gonzalez mantiveram a mesma linha que os levou ao sucesso. No cardápio principal, ainda é encontrado o lanche batizado com o nome da casa e que tem hambúrguer, bacon artesanal moído, queijo americano, fritas e aïoli.

O Poivre tem um burger envolto por uma crosta de pimenta do reino e é acompanhado de aïoli. Já o Parm vem com uma porção generosa de queijo Parmigiano-Reggiano – fica até difícil enxergar o resto do lanche!

As várias porções oferecidas no menu podem abrir alas para os hambúrgueres, estrelas da casa. Tem, por exemplo, asinhas de frango com molho agridoce e dadinhos de guacamole empanados e frito como alguns dos destaques.

Bem em frente ao bar Pirajá, a calçada do Vinil Burger também fica apinhada de gente. A hamburgueria é pequenininha, mas o serviço veloz (é quase um fast-food, mas com um hambúrguer delicioso) faz com que a espera por mesas seja bem rápida.

Para pedir, o cliente indica direto no balcão de atendimento os ingredientes de preferência enquanto ele é montado na hora e paga um preço fixo.

É possível montar mais de 60 opções de hambúrgueres, escolhendo entre itens como queijo (cheddar, provolone ou prato), alface, tomate, picles, cebola roxa, cebola caramelizada, jalapeño e bacon no pão com ou sem gergelim. Feitos na atraente grelha giratória, os lanches chegam com um leve toque defumado.

Para acompanhar, a casa tem batata frita tradicional ou, para incrementar, ela pode vir com chili, queijo ou bacon.

O Vinil ainda serve frango frito, feito com sobrecoxa empanada nas versões sanduíche ou em pedaços menores, as famosas chicken bites. Os bons molhos de maionese e ketchup são preparados na própria casa.

Quem come no endereço original acaba sentando no balcão aberto para a calçada ou nas poucas mesas disponíveis. Pensando nisso, o Vinil abriu novas unidades, mais espaçosas, no Butantã e nos Jardins, mantendo a decoração urbana carregada em desenhos de grafite e luzes neon.

Hambúrguer ou churrasco? Pode ser os dois juntos? Então, você precisa visitar a C6 Burger!

A C6 fica no charmoso Mercado de Pinheiros e une hambúrgueres feitos no fogo e cerveja artesanal. O nome faz referência a seis conceitos indispensáveis para a casa: calor, carvão, criatividade, carne, cerveja e casual.

Os burgueres são feitos na churrasqueira, com carvão e lenha, o que dá um toque defumado à carne (cada hambúrguer tem 170 g).

Faz enorme sucesso o Carbón, com hambúrguer (feito de gado Hereford), queijo colonial, bacon com redução de vinagre, tomate chamuscado e maionese no pão artesanal.

Mas o hambúrguer mais interessante, com certeza, é o Bolovo. Ele tem um ovo caipira no meio da carne e vem com alface, bacon e maionese de páprica com mostarda.

Outra opção é o smash burger, chamados por lá de “puro amasso”, em que a carne é moída na hora e prensada sem molde na chapa. Nesta versão, a carne tem 100 gramas e vem em lanches como o Onion Burger, com queijo, cebola na chapa e maionese no pão artesanal.

A C6 busca tanto a originalidade que criou um método próprio para o preparo de seus produtos, além de utilizar a churrasqueira e a chapa.

Para o preparo da carne, é usado o chamado arquivo, que tem a aparência de um gaveteiro. É uma caixa vermelha com diversos compartimentos que grelha, assa e defuma, tudo à vista dos clientes.

Você pode até não encontrar o endereço de primeira, mas é logo ali, em uma pequena porta na rua Joaquim Floriano. A fila de espera na calçada pode te ajudar a reconhecer o Pão com Carne. Com espaço disputado, às vezes o melhor é pedir o lanche para viagem, mas a insistência vale à pena – a gente promete!

O Pão com Carne deixa que os clientes montem seu próprio lanche a partir dos clássicos hambúrguer, cheese burguer, cheese salada ou cheese bacon. Aí, é só incrementar como quiser. Dá para escolher entre cheddar ou queijo prato, acrescentar tomate, cebola e outros itens extras. A porção de batata é bem servida e satisfaz até duas pessoas.

A simplicidade fica apenas no nome, já que o conjunto de sabores cria um dos melhores hambúrgueres da cidade. O tamanho da carne é sempre generoso e o preço é justo.

Abusando do conceito informal, no cardápio de doces tem as “sobremesas da minha mãe: o que ela estiver a fim de fazer é o que tem hoje”. Entre as opções já servidas, tem brownie de chocolate, mousse ou cheesecake de morango.

Outra curiosidade está no horário de funcionamento: de segunda a sábado, do 12h às 16h e das 18h33 às 22h34. Sem atrasos.

O Cabana Burger valoriza a simplicidade de suas receitas – mas que são feitas com ingredientes de alta qualidade. Deu certo. A fila de espera, aliás, já faz parte do programa.

Não importa a hora do dia, o lanche do Cabana sempre cai bem. O cardápio tem opções para pouca ou muita fome e o cliente pode escolher entre hambúrguer simples ou duplo.

Um dos mais pedidos é o Melted, que vem com carne de gado Wagyu, bacon e tanto queijo que fica mais fácil comer com talheres.

O Oklahoma Crispy, com hambúrguer, queijo americano, onion rings e molho da casa também agrada a muitos clientes, trazendo sabores mais familiares para a mesa.

Para quem gosta de experimentar ingredientes mais refinados, o Truffle Burger tem 160 gramas de carne, cheddar, cebola caramelizada, pasta de alho negro com trufas brancas e molho.

O cardápio do Cabana é bastante extenso. Atende, inclusive, a quem não é muito fã de hambúrguer – tem também cachorro-quente (com salsicha artesanal bovina) e saladas.

Vai um docinho para encerrar? Aproveite, porque as sobremesas são bem servidas. Vale pedir o cookie sandwich, que vem recheado de creme de baunilha.

Para beber, há desde refrigerantes, chás artesanais e milk-shakes até drinques clássicos como gim-tônica, mojito e caipirinhas.

Uma pequena casa em Pinheiros abriga o Underdog, bar com estilo bem despretensioso e atitude mal-humorada, rendendo até algumas polêmicas para quem leva a sério demais.

“Não odiamos as crianças, apenas a sua” é a frase escrita na entrada do restaurante. As mensagens vistas em placas e quadros pelo bar parecem intimidar alguns clientes, mas tudo não passa de identidade visual do chef Santiago Roig.

Com pegada argentina, a casa tem no menu boas opções de entradas, como empanadas e morcilla, cortes de carne e bebidas, mas quem optar pelos hambúrgueres não vai se decepcionar.

Com sabor característico de churrasco, a carne vem sempre ao ponto do cozinheiro: mal-passada. Essa não é uma troca aberta a negociação, como informam no cardápio.

O resto é com você. O cliente pode acrescentar ao hambúrguer ingredientes como queijo, cheddar, gorgonzola, chimichurri, jalapeño, pancetta, salsa e mais.

O chef Henrique Fogaça, do restaurante Sal Gastronomia, tem também uma hamburgueria para chamar de sua. Considerado um gastropub, aqueles bares que não dispensam uma boa culinária, o Cão Véio tem pratos, petiscos e lanches que são generosos e criativos – tanto no nome quanto nas receitas.

Um dos hambúrgueres bem servidos é o Rabugento, com 200 gramas de carne, queijo cheddar inglês, ragu de linguiça, bacon, jalapeño assado e molho barbecue servido no pão preto. Ao lado, vem uma porção de batata rústica temperada com alho e alecrim.

Para fomes menores, o Pinscher leva hambúrguer de 160 gramas de Angus, coberto com queijo emmental e servido no pão de brioche.

Já o Rin-Tin-Tin é um hambúrguer feito com salmão, cream cheese e cebolinha, empanado na farinha panko e servido no pão preto, acompanhado de molho teriyaki. O lanche vem acompanhado de batata doce rústica.

Vale ir com bastante fome para também pedir uma entrada, antes de partir pro hambúrguer. O Fila Brasileiro é das opções. É um bombom de alcatra empanado e recheado com queijo gruyére e gorgonzola.

Para comer bem, o Mastim é um sanduíche de cupim assado, finalizado na manteiga de garrafa com vinagrete de agrião, cebola roxa e tomate servido no pão caseiro. Vem acompanhado de mandioca frita.

Com criações diferentes do padrão, a casa Matilda Lanches, de Renata Vanzetto (também do Marakuthai e do bar MeGusta) aposta em ambiente descontraído e serviço descomplicado. Tem desde sanduíches leves até hambúrgueres incrementados, e a experiência resulta sempre em muito sabor para todos os gostos e culturas.

Os hambúrgueres da casas têm 160 gramas de costela, vêm levemente rosados, com leve sabor defumado e podem ser servidos no pão de brioche ou no repolho roxo. Há também versões alternativas do lanche para os veganos, com brócolis empanado ou cogumelos.

O cheddar burguer é um clássico, feito na Matilda Lanches com hambúrguer de costela, queijo cheddar, maionese picante, bacon, cebola caramelizada e agrião no pão de brioche ou no repolho roxo.

O Bun Bah tem filé de frango crocante, guacamole, maionese spicy, picles de cebola roxa, tomate e folhas de coentro no pão de brioche. O sanduba, aliás, também é feito no bar MeGusta, da mesma chef Renata Vanzetto, onde é campeão de pedidos.

Com tempero oriental, o Vietnamita também sai bem e junta pernil desfiado, palitinhos de cenoura, maionese de shoyu, folhas de coentro, jalapeño em conserva e pink picles na baguete.