O que é melhor: cerveja e bons drinks ou música ao vivo? É tão difícil de escolher que nós respondemos: os dois! Aqui, você encontra uma lista com os melhores bares com música ao vivo.
Tem de rock a samba: o pub O’Malley’s recebe os roqueiros, enquanto os amantes de jazz vão ao Madeleine ou ao Bourbon Street, quem quer sambar segue para o Ó do Borogodó ou para o Templo – Bar de Fé.
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Ou prefere uma MPB clássica na esquina mais clássica da cidade, a das avenidas Ipiranga e São João? O Bar Brahma é seu lugar!
Confira, abaixo, os melhores bares para curtir música ao vivo em São Paulo.
Madeleine
Jazz combina com um barzinho gostoso, com luz baixa, ideal para ir a dois. O Madeleine, na Vila Madalena, é o local ideal, tanto que foi premiado como o melhor bar para ir a dois pela Folha de S. Paulo e como o melhor bar de música ao vivo pela Veja Comer & Beber.
No salão principal, com paredes com tijolinhos à vista e com plantas, um pequeno palco fica bem perto das mesas, que tem luz de velas. Há também um charmoso espaço no mezanino e outro na varanda – nos dias mais frios, tem aquecedor.
A música ao vivo embala os clientes de terça a sábado. A maioria dos shows, claro, é de jazz, mas blues e MPB também aparecem de vez em quando.
A adega do Madeleine tem cerca de cem vinhos. Eles vão bem com os pratos, bem elaborados pela chef Ana Soares, da Mesa III. O menu tem receitas como o Picadinho Madeleine, que é incrementado com batata rústica, ovo de codorna e queijo parmesão, além de pizzas, massas e petiscos.
Bar Brahma
Na esquina mais icônica da cidade, a das avenidas Ipiranga e São João, o Bar Brahma tem mais de 70 anos e virou um ícone por si só. O bar é reduto do samba, mas apresentações de jazz e de chorinho também são bem-vindas. Lá se apresentaram nomes que são importantes na música brasileira, como Ângela Maria, Cauby Peixoto e Demônios da Garoa.
Quem reina supremo, claro, é o chopp Brahma, sempre bem-tirado: o bar, inclusive, tem um manual do “ritual do chope”, que traz especifidades sobre colarinho e temperatura ideais.
O cardápio de comes também tem clássicos que estão sempre ali. É o caso do filé à Oswaldo Aranha com molho à base de cerveja escura e da costela braseada com polenta.
Para petiscar, harmonizam bem com o chopp as porções de joelho de porco à passarinho, que vem acompanhada de chucrute, e a de chips de jiló, que vêm à mesa bem crocantes, e a de pancetta com molho agridoce (feito à base de mel).
Para curtir os shows, é melhor se sentar no salão interno, decorado com quadrinhos de cantores e belos lustres de cristal. Mas também é super gostoso se sentar na varanda, para curtir a paisagem do centro.
O'Malley's
O irlandês O’Malley’s já está na Alameda Itu, nos Jardins, muito antes da moda dos pubs pegar na cidade – ele abriu em 1986. Com o passar do tempo, o bar foi comprando as casas ao lado e foi aumentando: hoje, tem bar, vários ambientes com mesas, mesas de sinuca e, no andar de cima, a pista de dança que recebe bandas ao vivo de terça a domingo.
O rock é o gênero preferido do O’Malley’s. Mas o palco também recebe alguns shows de blues e pop rock – veja a agenda completa no site do bar.
E os shows caem super bem no O’Malley’s, que tem o clima ideal para a música ao vivo: o pub é todo escurinho, decorado com madeira escura e lâmpadas baixas.
Toda essa música boa ainda vem acompanhada de muita cerveja e ótimas opções para comer.
O O’Malley’s tem nove torneiras de chopp (o Guinness, claro, é o mais pedido) e 50 rótulos de cerveja em garrafa.
No cardápio de comes, tem pratos típicos de pubs, como a Shepherd’s Pie, o escondidinho irlandês: vem com carne de cordeiro moída e legumes refogados, cobertos por purê de batata, gratinado com parmesão. Outro clássico, a fish and chips (peixe empanado com batata frita) também está no menu.
Se a ideia for comer um bom sanduíche, não faltam opções! A cozinha faz bons hambúrgueres, como o Classic Monster, com carne, bacon, cheddar, cebola-roxa e maionese de alho, acompanhado de fritas.
Ah, mais uma dica: além da música ao vivo, o O’Malley’s é um bom bar para ver jogos. Há 11 televisões espalhadas pelos salões, que transmitem várias modalidades de esporte, desde o nosso futebol até rugby.
Ó do Borogodó
Como está o seu samba no pé? Mesmo que ele estiver ruinzinho, não tem problema: você vai sair do Ó do Borogodó como um expert da dança!
Ali é reduto do samba, mas também aparecem, vez ou outra, chorinho, forró e outros ritmos bem brasileiros. O bar recebe shows todos os dias.
O Ó do Borogodó fica, desde 2001, em uma rua estreitinha em Pinheiros. Não tem placa, nem nada: a frente do bar é toda fechada, e só tem uma portinha. Lá dentro, porém, tudo muda! Bandas tocam no canto do salão (sem palco mesmo) e tem algumas poucas mesas – assim, sobra mais espaço para dançar.
O salão é rústico, nem nenhuma firula. Tem tijolinhos à vista e alguns quadrinhos nas paredes. Por ali, desfilam sem parar as cervejas em garrafa, o pedido preferido de quem precisa recuperar o fôlego entre uma música e outra.
O cardápio também tem capirinhas e petiscos típicos de boteco, como a porção de pastéis de queijo e de carne.
Bourbon Street Music Club
É uma delícia ir ao Bourbon Street! Como o próprio nome indica – já que faz referência à clássica rua Bourbon, em Nova Orleans -, aqui é a casa do jazz.
O Bourbon fica numa casa charmosa de esquina, com paredes laranjas, plantas e portas de ferro. Por dentro, o charme continua: o ambiente é escurinho, com velas nas mesas. No térreo, fica o espaço para as apresentações – mas as mesas do mezanino também têm boa visão das bandas.
Os shows podem rolar no palco, que fica mais ao fundo, ou no meio do próprio salão.
Além do jazz, o Bourbon dá espaço ao blues e à MPB – desde que entre no clima da casa. Grandes nomes da música costumam passar por ali, como Ed Motta, Hermeto Pascoal, Paula Lima, Banda Mantiqueira, Miranda Kassin e mais.
O cardápio do Bourbon é uma atração por si só. O menu tem drinks clássicos, brasileiros tropicais e receitas da casa. Além dos tradicionais negroni, cosmopolitan e sangria, tem o Sweet Bourbon Street, com vodca, licor de kiwi, suco de laranja, curaçao azul, coco e soda.
Para comer, há bons petiscos, como o pastel Sweet Poison, com queijo brie e chutney de frutas vermelhas, levemente apimentado, e o filé aperitivo ao molho madeira. A porção chamada de Blues and Jazz mistura New Orleans e Minas Gerais: são pãezinhos de queijo recheados com pernil desfiado e acompanhados de molho barbecue.
Mas, se a ideia for mesmo sentir o gostinho de Nova Orleans, peça o prato Woodoo Jambalaya: paella com arroz negro, frutos do mar, frango e linguiça artesanal.
Templo - Bar de Fé
O Templo – Bar de Fé é o reduto para quem curte samba na Mooca. O local faz alusão à religião de forma bem brasileira: imita um terreiro de candomblé e tem cerca de 800 figuras religiosas na decoração (são imagens cristãs, umbandistas, hinduístas, budistas), além de fitinhas do Senhor do Bonfim no teto.
O samba reina por ali, mas o Templo também recebe apresentações de pagode. Artistas como Péricles, Jorge Aragão e o grupo Os Templários costumam cantar ali.
A cerveja em garrafa acompanha bem a cantoria e a dança.
Se bater a fome, a casa oferece vários quitutes que levam o conceito de finger food – porções de petiscos fáceis de comer e compartilhar, bem clássicos em botecos e bares.
O cardápio, assinado pelo chef Fausto Renato Denti Lopes, harmoniza as porções com molhos variados, como maionese caseira e geleia de pimenta. Tem quadradinhos de tapioca, quadradinhos de provolone, queijo coalho grelhado, bolinho de feijoada, iscas de peixe, filé-mignon gratinado com bacon e muitas outras opções de comer rezando.
Aos sábados, as rodas de samba acompanham bem a feijoada, que vem com arroz, bisteca, couve, farofa e torresmo.
Lar Mar
O Lar Mar é um pedaço do litoral em plena São Paulo. Quase literalmente: o bar fica ao ar livre e trouxe areia da praia – e vale ficar descalço na pista de dança!
Em frente a ela, está o palco, que costuma receber apresentações de DJs e shows de música ao vivo. A música, claro, combina com o clima praiano do bar: tem reggae e música brasileira, além de canções de artistas como Jack Johnson e Donavon Frankenreiter.
O menu tem cerveja long neck e bons drinks, vários deles bem refrescantes. Vale a pena pedir a caipirinha de cachaça Gabriela com limão e maracujá.
Também tem ótimas opções para comer, porque, no mesmo imóvel do bar, fica o restaurante Gavioto, que tem receitas com influências italianas e latinas. A Panelinha do Mar é boa para compartilhar: ela chega à mesa com camarão, polvo, lula, peixe grelhado e torradas.
A seção de pratos principais tem receitas como o nhoque com ragu de pancetta e o Arroz Puerto Inca, que tem pimenta peruana e lula, camarão e vôngole salteados.
Além do restaurante, o Lar Mar também tem loja de surfe.
Tatu Bola
As fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas no teto e os objetos de decoração regionais nas paredes já avisam: você está entrando num bar bem brasileiro. A tudo isso, soma-se a música ao vivo, como samba, sertanejo e pop rock.
Por essas e outras, o Tatu Bola é um dos bares mais procurados por quem quer curtir uma noite com os amigos ou encontrar uma paquera – inclusive, foi eleito o melhor bar para paquerar pela Veja Comer e Beber de 2017.
As caipirinhas chegam todas charmosas, servidas em potinhos. A que leva limão-siciliano e alecrim e a que tem abacaxi, manga e limão são bem refrescantes – ideais para molhar a garganta depois de tanto dançar.
Há ainda caipirinha de maracujá, de jabuticaba e de uva com hortelã.
Entre os comes, fazem sucesso os petiscos, como o bife à milanesa cortadinho, para comer com palito, e os canapés de salmão. Para fomes maiores, tem sanduíches, caso do cheeseburguer de fraldinha, e carnes servidas na chapa, como a picanha de Angus.
Além do Itaim Bibi, o Tatu Bola também tem unidades no Brooklin, na Vila Olímpia e nos Jardins.
Barnaldo MPB Gastronomia
O Barnaldo Lucrécia deixa claro que você chegou em um bar dedicado à cultura brasileira. Ele é inteiro decorado como um armazém de secos e molhados, com peças de barro e de corda e objetos regionais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, entre outros estados. Ah, e só pelo ouvido dá para perceber toda a brasilidade: os shows de música ao vivo são de MPB (atual e retrô), samba de raiz, samba rock e mais.
Rola música ao vivo em todos os dias que o bar está aberto, de quarta a sábado. Mas, nas sextas e nos sábados, tem dois shows simultâneos, um em cada andar. É música que não acaba mais!
O menu também evoca todos os gostos do Brasil. Tem sempre cerveja geladíssima e caipirinha de vários sabores. Prove a dose da cachaça da casa, que vem com mel e limão.
Para comer, peça a porção de linguiça com provolone e orégano, a carne-seca desfiada com mandioca ou os bolinhos, que chegam à mesa sequinhos: tem de feijoada, de queijo e de arroz.
Aos sábados, no almoço, faz sucesso a feijoada, que vem com lombo, carne-seca, paio, linguiça e costelinha. Ah, e acompanha uma boa dose de cachaça, como manda a tradição.