Há uns anos, a onda do poke chegou em São Paulo. Ela veio lá do Havaí, na esteira dos populares restaurantes japoneses. Porque, assim como na culinária nipônica, o poke traz o peixe cru como ingrediente principal e faz combinações bem refrescantes com manga, pepino, tomate, alga, abacate e outros itens.
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Pensando nos fãs do poke, o Giraí selecionou os cinco melhores restaurantes de São Paulo que são especializados no prato havaiano.
Tem o Mr. Poke, um dos primeiros a abrir na cidade; o Hi Pokee, do chef Ravi Leite, ex-Masterchef; e muito mais.
Na maioria deles, dá para montar seu próprio poke, escolhendo entre uma variedade enorme de ingredientes, ou escolher uma receita já pronta no cardápio.
Assim, fica um pouquinho mais fácil se sentir no Havaí!
Hi Pokee
O Hi Pokee fica escondidinho dentro de uma galeria na Rua Augusta. Ao entrar ali, muito provavelmente você verá uma fila: é o resultado dos ótimos pokes, a preços justos, preparados pelo chef Ravi Leite, ex-Masterchef.
O Hi Pokee é a segunda empreitada de Leite e de seu sócio, Gabriel Fernandes. Eles comandavam a Me Gusta Picolés Artesanais – depois que a moda das paletas mexicanas passou, eles fecharam a empresa e se prepararam para pegar uma nova onda (que parece que não vai miar tão cedo), a dos pokes.
O restaurante tem ambiente clean com ares industriais: piso cinza, paredes brancas e luminárias pretas e compridas. Logo na entrada, o balcão onde são preparados os pokes dá um charme bem especial.
Outros toques legais são os vasinhos com cactos em cima das mesas e pedrinhas para apoiar o hashi, os palitinhos japoneses.
Ah, e uma boa notícia: se tiver fila de espera, dá para se sentar em banquinhos e beliscar uma porção de amendoim, cortesia da casa.
Quando liberar a mesa, mergulhe nos pokes! Dá para montar seu próprio bowl, escolhendo o tipo de arroz, o molho, o ingrediente principal (salmão, atum e shimeji, por exemplo) e os toppings. Há opções como pepino, manga, chips de batata doce, wantan (massinha do pastel chinês, bem crocante), cenoura, nori (a alga japonesa) e mais.
O cardápio também sugere opções de pokes já prontos. O Tropical, por exemplo, tem salmão, manga, pepino agridoce, cenoura, chips de batata doce, coco crocante, nori, molho yuzu ponzu e arroz branco. Bem refrescante e cítrico, é boa opção para os dias mais quentes! Ele vai muito bem, aliás, com água de coco (é mesmo um coco que vem à mesa, nada de água em caixinha!).
Tem ainda o Mix do Mar, que leva salmão, atum, polvo, kani, pepino agridoce, rabanete, ervilha torta, ovas de peixe, molho wasabi shoyu, wantan e arroz branco.
Para os vegetarianos, tem ainda a opção sem peixe. Ela tem shimeji, tofu, pepino, tomate-cereja, castanha-de-caju e arroz integral.
Para adoçar, termine com a tortinha havaiana: massa frita recheada de creme de coco, compota de abacaxi, farofa de castanhas e acompanhada de sorvete de macadâmia.
Ah, e para desmistificar a ideia de que poke é comida só para o calor, o Hi Popkee criou receitas para o frio. Em vez do peixe, dá para turbinar o poke com carne vermelha, ovo, maionese kew pie, mostarda, nori, cebola e cebolinha.
Mr. Poke
Faz tempo que o Mr. Poke chegou em São Paulo: no finzinho de 2013, o restaurante já servia os pokes, que nem era moda por aqui ainda. A ideia veio de Felipe Scarpa, um dos sócios, que conheceu o prato depois de passar uma temporada pegando ondas no Havaí.
E ele serve tudo em um restaurante decorado de acordo com o tema. Dá para se sentir um pouquinho no Havaí, no meio da decoração com muitas plantas e peixinhos nas paredes.
O cardápio é simples de entender – e gostoso de comer, claro! Há quatro tipos de poke: de salmão, de atum, o mix com os dois peixes e o vegetariano, que tem tofu, brócolis, manga, cenoura ralada e macadâmia.
Todos vêm com cebola, gengibre, nori, pepino sunomono e gergelim. Cabe ao cliente escolher a base do poke, que pode ser arroz japonês, arroz integral ou salada.
Mas o menu também traz pokes diferentes, que são sugestões do chef – neles, o cliente também escolhe a base e o peixe. Um bem refrescante é o Tropical, que tem peixe em cubos com molho cítrico, manga, farofa de macadâmia, salada de pepino e tiras de nori.
Que tal provar um sabor bem exótico? Inspirado na Polinésia, o Polinesian Poke tem peixe e base temperados no leite de coco, pimentões, cebola, coentro e cubos de manga.
E nem só de pokes vive o Mr. Poke! Há também rolls e entradas bem interessantes. Uma delas é o Musubi Salmão, um tipo de sanduíche havaiano, que vem enrolado na alga crocante. Ele é recheado com barriga de salmão grelhada, cebolinha, arroz frito e maionese picante.
Já o Johnny the Chicken é um sanduba montado no brioche, com sobrecoxa empanada, bem crocante, com mix de folhas e maionese de wasabi.
Para fechar com chave de ouro, vale a pena pedir uma sobremesa – guarde espaço para ela! Tem o sorbet da casa, feito com frutas amarelas, e o pastel de banana, que é imperdível. Ele vem com sorvete de cumaru e farofa de coco.
Let's Poke
O Let’s Poke inaugurou seu primeiro restaurante no Itaim Bibi. O sucesso foi tanto que, hoje, há mais dois endereços, um na Vila Olímpia e outro na Consolação.
Todos os restaurantes têm clima praiano na decoração: um deck de madeira em frente, com mesinhas, e estampas coloridas nas paredes do salão. Uma estufa expõe os ingredientes dos pokes: são peixes, manga, avocado, abacaxi, lombo de porco, camarões, cream cheese, creme de wassabi e muito mais.
Se você estiver se sentindo criativo, pode montar seu próprio poke. O legal é que o Let’s Poke tem opção de base que vão além do arroz: dá para montar com mix de folha, quinoa ou espaguete de abobrinha, por exemplo.
O menu também traz seis pokes já montados, que são sugestões do chef. O Aloha tem arroz japonês, salmão, cenoura, sunomono (o pepino em conserva), manga, castanha de caju caramelizada com gergelim, couve crocante e tempurá.
O Moana, por sua vez, tem o robalo como ingrediente principal. Ele ainda vem com arroz, molho cítrico, tomate cereja, cebola roxa, kani, amendoim, nori e chips de batata doce.
Quer um sabor diferente? Então vá de Puaa: arroz, lombo de porco, molho ponzu, broto de feijão, cenoura, abacaxi, amendoim, couve crocante e nachos.
Para acompanhar, tem cervejas: Stella Artois, Hoegaarden e Corona. Para quem é mais do chopp, a casa serve o IPA da Goose Island.
Poke Haüs
O poke é comida havaiana, é verdade. Mas, no Poke Haüs, dá para encontrar, além dele, pratos com sotaque inglês, japonês e até mexicano. Tudo com peixe, claro.
O cardápio tem entradas como o Fish’n’Chips, prato típico da Inglaterra que une peixe frito e batata frito. Dá também para começar com o Fish Tacos, tacos recheados com peixe.
Do Japão, vêm a porção de sashimis, com cinco unidades (de salmão, de atum ou mista), e o tataki de salmão e atum: os peixes são rapidamente selados no fogo e ficam crus por dentro.
Na etapa principal, porém, não tem jeito: os pokes é que brilham!
São oito tipos de tigelas com combinações diferentes. Mais tradicional, a de salmão atem o peixe marinado em molho asiático, arroz, cebola roxa, cebolinha, rabanete, sunomomo (pepino), nori (alga japonesa), manga, edamame (vagem), wakame (outro tipo de alga), coco fresco e gergelim.
O Pole Mix vem com os mesmos ingredientes, mas tem também atum, além do salmão.
Para quem gosta de sabores mais picantes, o poke de kimchi é boa opção. O kimchi é uma acelga em conserva e apimentada, bastante usada principalmente na cozinha coreana. O bowl ainda vem com carne de porco empanada, arroz, molho tonkatsu e cebolinha.
Ardeu muito a boca? Então peça um drink! O Monoa Fallen God tem rum, tequila Jose Cuervo, extrato de laranja, banana, vermute, mel e limão.
Já o Waikiki Beach mistura tem cachaça Leblon, rum, néctar de coco, purê de abacaxi e bitter.
Tudo isso num ambiente que, claro, lembra o Havaí! Há pranchas de surfe e pinturas do mar nas paredes, ilustrações que lembram totens e cadeiras de praia coloridas.
Poke Garden
O Poke Garden é um daqueles lugares que tem tanta comida boa, mas tanta que é até difícil de escolher. O cardápio tem opções de pokes prontos ou ingredientes (muitos!!) para que você monte o seu próprio bowl.
Na hora de criar seu poke, saiba que cebola roxa, cebolinha e gergelim sempre vêm inclusos. Muito bem, agora a parte deliciosamente difícil: são sete (!) etapas de montagem, cheias de coisas gostosas.
A base pode ser de arroz branco, noodle, salada, arroz de couve-flor e arroz negro, entre outras opções. Escolhida a base, passe para as proteínas: tem salmão (cru ou selado), atum (cru ou com crosta de gergelim), frango grelhado, shimeji e hot roll de salmão com cream cheese. Se estiver muito na dúvida, dá para escolher duas opções.
Chegou agora do molho! Tem ponzu, ponzu apimentado, shoyu clássico e shoyu com wasabi (também um pouco picante). Pronto? Então, escolha três complementos: kani, tomatinho, manga, abacate, pepino japonês e beterraba são algumas opções.
Aí, vem a hora dos toppings. Escolha dois, entre itens como nori, chips de batata doce, cream cheese, maionese de wasabi e maionese de jalapeño. Escolha também um ingrediente para dar crocância ao prato. Pode ser crispy de couve ou de cebola, batata palha ou coco crocante, por exemplo.
Vamos finalizar? Escolha o que vai por cima do seu poke: tem azeite trufado, raspas de limão siciliano, alho crocante, hortelã e manjericão.
O mais legal é montar a própria tigela. Mas, se você não estiver a fim de soltar a criatividade, peça um dos pokes prontos que o cardápio sugere.
Para acompanhar, caem bem os saquês (em dose ou em garrafas) e os gin tônicas. O Giardino, por exemplo, tem framboesa, suco de lima da pérsia e água de rosas. Bem leve e refrescante!