Ir ao bar com os amigos é uma delícia – sem confusão para dividir conta, então melhor ainda! O Giraí selecionou dez bons bares em São Paulo que têm comanda individual, que acabam também sendo ótima opção para quem quer comemorar aniversário.
Entre os locais que escolhemos, tem botecos, bares especializados em cervejas, outros especializados em drinks. Alguns têm máquinas de autoatendimento, outros optaram pelo pagamento direto no balcão a cada pedido.
Seja como for, é muito fácil pagar a conta – assim, você se preocupa só com a boa conversa e os bons drinks e deixa a matemática de lado.

Saleta Bar
Saleta Bar, localizado no queridinho bairro de Pinheiros em São Paulo, é o lugar perfeito para comemorar aniversários com estilo. Irmão mais novo do Fachada Bar, conta com uma decoração retro que evoca nostalgia e charme em um ambiente acolhedor e único. Os drinks são excepcionais, preparados por mixologistas talentosos que garantem uma experiência sensorial inesquecível, além de trazer um cardápio de petiscos e comidinhas deliciosas. A música, sempre animada, é comandada por DJs que mantêm a energia alta. É o cenário ideal para celebrar momentos especiais com amigos e familiares, garantindo diversão e memórias inesquecíveis. Consumindo R$70 na casa, os clientes ganham acesso VIP para continuar a noite no Fachada Bar, que fica no mesmo quarteirão.
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Fachada
Quem anda pela rua dos Pinheiros durante o dia pode nem notar a presença do… Fachada. À noite a calçada fica lotada de clientes ansiosos para entrar no Speakeasy mais duradouro de SP.
O ambiente escuro tem um balcão comprido, levando à pista de dança que recebe os melhores DJs da cidade garantindo noites sempre animadas.
Entre as receitas autorais, há releituras de clássicos. É o caso do Negronela, que é um negroni (gin e vermute tinto) com licor de cacau e canela em pau.
Já o G&T Fachada adiciona aos clássicos gim e tônica laranja, angostura orange e pimenta-rosa.
Outra boa pedida é o Bagordo, que leva gim, vodca, angostura, limão, espumante e gengibre.
Se você gosta de provar sabores mais exóticos, vá de Rabo que Treme, que leva cachaça de jambu (vale lembrar que o jambu amortece um pouco a boca), vermute tinto e suco de limão-siciliano.
Ideal é chegar cedo, pois a casa fica constantemente lotada e mesmo com a ampliação feita em 2023, tende a encher rapidamente.

Guilhotina
É uma delícia curtir um bom drink no Guilhotina. Seja pelo ambiente bonito e agradável, com luz baixa, tijolos aparentes e detalhes em ferro nas paredes; seja pelas ótimas receitas de Márcio Silva, que assina a carta de bebidas. Não à toa, o Guilhotina figura no ranking World’s 50 Best Bars, e é o mais bem colocado representante brasileiro na lista.
Silva assina algumas cartas de drinks por aí (como no Forfé e no Bar do Beco), mas o Guilhotina é a sua casa: aqui, são cerca de 20 receitas autorais. E é uma boa chance de experimentar sabores pouco comuns nos bares.
O menu sinaliza as bebidas que têm acento mais picante. É o caso do Classy as F**k, que leva gim Bombay, uísque Ardbeg, limão, xarope de especiarias e gengibre.
Em referência à franquia de filmes de comédia “American Pie”, o Mãe do Stifler tem vodca Grey Goose L’Orange, Santropa (um destilado rosé), saquê, frutas vermelhas e yuzu (uma fruta de sabor cítrico que vem do leste asiático). O copo vem decorado com uma pétala de flor vermelha.
Outra boa opção é o Sugar Horny, que mistura vodca Ketel One com gengibre, espumante, limão-siciliano, abacaxi e bitter de laranja com absinto.
Como os drinks é que são as estrelas da casa, o menu de comes não é grande. Mas há ótimas opções como as empanadas (tem de carne e de queijo com cebola, por exemplo) e o sanduíche de barriga de porco, muito saboroso: a carne é marinada em ervas, e o sanduba é montado no pão francês de fermentação natural, com maionese verde.
Se a ideia for provar um drink bom e diferente, o Guilhotina é escolha certeira.

Benzina
Jovens moderninhos se amontoam no Benzina, e não é à toa: o bar tem ambiente descontraído, com DJs, balcão luminoso e colorido, iluminação baixa e – o mais importante – drinks bons e com preços justos. Gabriel Santana (considerado um dos 50 melhores barmen do mundo, após vencer a etapa Suíça do World Class) é quem assina a carta de bebidas.
O cardápio apresenta os drinks separados por seções: as sugestões da casa, “Os Intocáveis” (que são as receitas de maior sucesso) e a premium session, que tem opções um pouco mais caras – mas, ainda assim, imperdíveis.
Vá sem medo no Brazilian Sour, que leva Yipioca ouro, mel, maracujá, limão e espuma de coco. Dançou muito e está querendo relaxar? Tem o Keep Calm: Bacardi prata, camomila e mix cítrico.
Entre os clássicos, há aperol spritz, moscow mule e o Velho Fashion, que leva Yipioca ouro, mel e bitters e vem com o gelo carimbado com o nome do bar.
O gelo faz com que o Velho Fashion, aliás, seja o campeão de fotos: apoie o copo no balcão luminoso e faça um belo clique – é sucesso no Instagram, na certa.
Se a fome bater, o menu sugere bons sanduíches. O carro-chefe é o de brisket, que vem com porções generosas da carne defumada com molho barbecue e picles. Vale também provar o Lamb Burger: hambúrguer de cordeiro com queijo figueira e pasta de tomate e rúcula.
Prefere dispensar a carne? O Veggie Sandwich é bem saboroso e vem com abobrinha, berinjela, cenoura, tomate, rúcula com pesto de salsinha, tudo gratinado com mozarela de búfala.
Mas se a ideia for só petiscar, tudo bem: o chef Thiago Koch também prepara porções. É o caso da de bolinha de queijo e da de lula empanada.
E pedir tudo isso é bem fácil. Basta encostar a comanda na máquina de autoatendimento e carregá-la com o valor que você quiser. Depois, é só usá-la no bar. Ah, em tempo: se sobrar dinheiro, dá para utilizar a mesma comanda na próxima visita.

Bar do Beco
Está caminhando pelo Beco do Batman e bateu a sede? O Bar do Beco fica ali pertinho e é muito convidativo: tem mesas (algumas coletivas) ao ar livre, ideais para um dia de sol.
E é um ótimo local para ir com os amigos, por um simples motivo: não há confusão na hora de pagar a conta. O cliente pede cervejas e petiscos direto no balcão e paga na hora – assim fica bem mais fácil de dividir os gastos.
Fazem sucesso, claro, as cervejas em garrafa, como em todo bom boteco (tem Serramalte, Original, Colorado…). Mas no Bar do Beco também brilham os drinks, que levam a assinatura de Márcio Silva (do Guilhotina).
A bebida batizada de Grafitti (para homenagear o vizinho Beco do Batman) leva gim, gengibre, limão-siciliano, especiarias e bitter. Já o Belo Punch tem mix de runs, cordial de frutas vermelhas com hibisco, limão-taiti, folhas de hortelã e espumante.
Entre os petiscos, tem porção de croquete de pernil, que vem à mesa acompanhada de mostarda feita à base de cerveja. São queridinhos entre os clientes também o mix de chips (com batata e batata-doce) e o falafel.
Se a fome for maior, peça um sanduba. O de pernil, montado na baguete, tem tamanho generoso e ainda vem com queijo minas. Opção fria (mas menor), o sanduíche de salmão defumado vem no brioche com molho de iogurte e ervas, rúcula, alface e lascas de parmesão.

Obelisco
Bons drinks, bons petiscos e uma bela vista para o Parque Ibirapuera. Nada mal, né? O Obelisco, que fica no terraço do Museu de Arte Contemporânea (MAC) e ao lado do restaurante Vista, tem tudo isso.
Quem assina a carta de drinks é Jairo Gama e Zulu (também do Candeeiro). Aposte no Banzeiro, que leva cachaça Yipioca, xarope de açúcar, sumo de limão, vinho tinto e espuma de gengibre.
Há ainda clássicos, como bloody mary, moscow mule e o Meu Caju Amigo, com vodca, compota de caju e suco de caju.
Entre um gole e outro, vale – e muito! – a pena pedir um petisco. O cardápio de comes leva a assinatura do chef Marcelo Corrêa Bastos, também do Vista e do Jiquitaia.
Com sabores bem brasileiros, as receitas são ideais para compartilhar. Tem croquetas de pupunha e de frango caipira e canapés com linguiça Blumenau.
Tão bons comes e bebes já seriam suficientes para garantir a noite. Mas tudo fica ainda mais animado quando o Obelisco recebe bandas e DJs, que trazem som das décadas de 1970 a 2000, mixados a disco, groove e house.
O ambiente interno é clean, com mesas altas e um grande balcão, que fica apinhado de gente nas noites de música. Mas o sucesso mesmo está no terraço: com algumas mesas e vista magnífica, o local garante belíssimas fotos.

Vila Seu Justino
Bar animado na Vila Madalena, o Seu Justino une a alma de boteco à música ao vivo. São chopps e bons drinks para acompanhar shows de samba, de pagode e de sertanejo.
Durante o dia, são bastante procuradas as mesinhas ao ar livre, localizadas no agradável e arborizado quintal dos fundos. À noite, porém, o ambiente interno é que é bem disputado: ali ficam o palco e a pista de dança.
Do bar, saem ótimos drinks para matar a sede entre uma música e outra. Vá sem medo no doce e refrescante La Playa, que leva vodca de manga, abacaxi, maracujá, pêssego, laranja e limão. Uma delícia!
O Camisa 10 é outro drink bem queridinho entre a clientela. Ele tem cachaça Leblon, abacaxi, maracujá, xarope de maçã e suco de limão.
Nos fins de semana, o bar serve almoços. O risoto de baião de dois e o salmão grelhado com risoto de limão-siciliano são boas pedidas, além da feijoada que passa por ali aos sábados.
À noite, fazem mais sucesso os petiscos, como as iscas de frango empanadas, e os sanduíches, a exemplo do de pernil, que vem acompanhado de batatas fritas.

Tatu Bola
As fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas no teto e os objetos de decoração regionais nas paredes já avisam: você está entrando num bar bem brasileiro. A tudo isso, soma-se a música ao vivo, como samba, sertanejo e pop rock. Por essas e outras, o Tatu Bola é um dos bares mais procurados por quem quer curtir uma noite com os amigos ou encontrar uma paquera – inclusive, foi eleito o melhor bar para paquerar pela Veja Comer e Beber de 2017.
As caipirinhas chegam todas charmosas, servidas em potinhos. A que leva limão-siciliano e alecrim e a que tem abacaxi, manga e limão são bem refrescantes – ideais para molhar a garganta depois de tanto dançar.
Há ainda caipirinha de maracujá, de jabuticaba e de uva com hortelã.
Entre os comes, fazem sucesso os petiscos, como o bife à milanesa cortadinho, para comer com palito, e os canapés de salmão. Para fomes maiores, tem sanduíches, caso do cheeseburguer de fraldinha, e carnes servidas na chapa, como a picanha de Angus.
Além do Itaim Bibi, o Tatu Bola também tem unidades no Brooklin, na Vila Olímpia e nos Jardins.

Boteco Boa Praça
Dos mesmos donos do Tatu Bola, o Boteco Boa Praça tem a mesma pegada: música ao vivo regada de bons chopps, caipirinhas e petiscos. O ambiente também evoca a brasilidade e é descolado, porém mais clean, com detalhes em madeira no teto, plantas e algumas paredes coloridas.
O menu lista porções que fazem sucesso nos botequins. É o caso do bolinho de bacalhau, do bolinho de feijoada e das coxinhas com mandioquinha e frango cremoso.
Para acompanhar, tem cervejas (como Norteña, Colorado e Corona), chopps (Brahma e Colorado) e caipirinhas em sabores exóticos, como a de uva com hortelã e a de limão-siciliano, morango e geleia de goiaba.
Se a ideia for compartilhar com os amigos, é uma boa pedir as carnes que vêm na chapa, como a picanha, a fraldinha e a linguiça – elas são acompanhadas de pão, vinagrete e molho chimichurri da casa.
Instalado em um agradável sobrado de esquina, o bar – vale lembrar – tem happy hour com música ao vivo todos os dias.

Feirinha Bar
No meio da agitadíssima Vila Olímpia, está uma viela com uma feira de rua. Bem, é quase isso: é que o Feirinha Bar transformou um terreno para imitar uma feira. O próprio balcão do bar tem o mesmo visual das tradicionais barracas (possui até um varal com papéis pendurados que mostram o cardápio). A céu aberto, o local ainda tem casa cenográfica, praça, meio-fio, orelhão e até faixa de pedestre.
É dentro do orelhão, aliás, que está uma máquina de autoatendimento, para que os próprios visitantes carreguem suas comandas individuais.
A clientela animada se acomoda pelo espaço, também sem nenhuma firula, em cadeiras de praia e caixas de madeira. Fazem sucesso, claro, as cervejas bem geladas (long necks Heineken, Eisenbahn e Sol, por exemplo).
Para petiscar, tem pastel de feira. Alguns sabores sustentam um quê mais gourmet, como o de camarão na moranga e o de cogumelos. Em cima do balcão, uma estufa expõe salgados individuais, a exemplo do bolovo e do bolinho de bacalhau.
Mas o menu também lista drinks, para quem quiser um happy hour menos “roots”. Tem gim-tônica, aperol spritz e negroni, entre outras opções.
Em tempo: o bar é pet friendly; leve seu cachorro 🙂