Esther Rooftop

O restaurante fica no topo do edifício Esther e tem vista para a Praça da República. É nesse mesmo prédio, inclusive, que o padeiro-celebridade Olivier Anquier tem duas casas: além do restaurante Esther, na cobertura, tem a padaria Mundo Pão, no térreo.

A grande estrela do Esther, claro, é o terraço. Bonito e com vista para a praça, ele tem teto retrátil, piso de madeira, mesas e sofás bem confortáveis.

Outro grande atrativo é a cozinha que mistura influências sob o comando do chef francês Benoit Mathurin, sócio de Anquier. Ele prepara pratos contemporâneos, que mesclam influências brasileiras, latinas e até orientais.

Como tira-gosto, vale a pena apostar na porção com seis wontons, os tradicionais pasteizinhos chineses. São trouxinhas crocantes de massa frita preenchidas com um saboroso recheio que mistura lagostim, frango e ervas frescas. Para acompanhar: creme de abacate e chips de batata-doce.

Valorizando a origem francesa do chef, outra entrada é feita com um queijo camembert empanado e assado, que revela seu interior cremoso ao ser cortado à mesa. É bem-vinda a guarnição da salada levemente ácida com ervas frescas e compota de damasco.

Também dá para começar com as Ostras de Santa Catarina: são seis unidades, que tem dois tipos de preparo. Três ostras chegam gratinadas em manteiga de gengibre e ciboulette; enquanto as outras três vêm cruas, acompanhadas de espetinho de croquete de porco e uma linguiça artesanal defumada.

No capítulo dos pratos principais, as receitas têm nomes curiosos e descrições criativas.  Brilha a Torre de Bochecha de Porco com Nhoque de Mandioquinha. É isso mesmo que você leu: num prato fundo, a bochecha desfiada é empilhada como se fosse uma torre de castelo e vem rodeada pelo nhoque, ao creme de parmesão e limão. Quer combinação melhor?!

Tem ainda o Para Conhecedores – o chef garante que vale conhecer esse prato! É uma carne feita na parrilla, levemente tostada (como manda a tradição argentina), acompanhada de legumes refogados. Tudo é coberto por um molho de lagostins (como manda a tradição francesa!).

Para adoçar, tem a Divina Pavlova, um bolo de merengue, bemleve e aerado, coberto por creme de iogurte e baunilha, lichia e frutas vermelhas.

Bem francês, o crème brûlée vem aromatizado com fava de baunilha, maçaricado, crocante em cima e macio por dentro.

Um bom programa é chegar mais cedo e aproveitar o pôr do sol enquanto beberica um drinque como o Sumer Session, feito com gim Amázzoni, capim-limão, laranja, limão-taiti e cerveja IPA.

Prefere um vinho? A carta tem cerca de 70 rótulos, entre bebidas brasileiras, italianas, francesas, alemãs e espanholas, entre outras nacionalidades. Há também alguns rótulos biodinâmicos.


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