Nova York é a cidade que nunca dorme, dizem por aí. Mas a gente se atreve a discordar: quem nunca dorme mesmo é São Paulo! A cidade está cheia de opções para quem quer curtir a madrugada com estilo.
Pensando nisso, o Giraí selecionou dez restaurantes e bares que ficam abertos até altas horas. Você pode chegar no começo da noite e curtir por horas ou – por que não? – escolher esses lugares como o rolê final da noite, para fechar com chave de ouro.
Confira, abaixo, os melhores restaurantes e bares para fim de noite em São Paulo.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-fachada-bar_300x300_acf_cropped.jpg)
Fachada
Quem anda pela rua dos Pinheiros durante o dia pode nem notar a fachada discreta do… Fachada. É mesmo à noite que a calçada fica cheia de pessoas que aguardam ansiosamente seus bons drinks, que são entregues pela janela.
Depois da meia-noite, a porta é fechada, e o público vai para o salão interno. O ambiente, escurinho, tem um balcão comprido. Nos fundos da casa, há uma pista de dança que recebe DJs. Lá, a parede é decorada com grades de ferro e plantas.
Os drinks saem do bar com recadinhos pregados nos copos – o que dá um charme extra às bebidas. São frases bem-humoradas, como “a bebida só é um problema se o copo estiver vazio”.
Entre as receitas autorais, há releituras de clássicos. É o caso do Negronela, que é um negroni (gim e vermute tinto) com licor de cacau e canela em pau.
Já o G&T Fachada adiciona aos clássicos gim e tônica laranja, angostura orange e pimenta-rosa.
Outra boa pedida é o Bagordo, que leva gim, vodca, angostura, limão, espumante e gengibre.
Se você gosta de provar sabores mais exóticos, vá de Rabo que Treme, que leva cachaça de jambu (vale lembrar que o jambu amortece um pouco a boca), vermute tinto e suco de limão-siciliano.
Quando a fome bater, peça uma bruschetta. A chamada de Fachada tem gorgonzola, nozes e mel, enquanto a Zuchinni leva abobrinha e cream cheese.
Há também porções, como a de dadinho de tapioca, e sanduíches, caso do que vem com mix de cogumelos, queijo brie e rúcula.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-quitandinha_300x300_acf_cropped.jpg)
Quitandinha
Aqui, a animação vai longe – até no domingo! O Quitandinha é um dos poucos bares na Vila Madalena que fica aberto até altas horas.
O bar fica em uma esquina agitada, entre as ruas Fidalga e Aspicuelta: é comum ver a galera em pé na rua mesmo, bebendo cervejas em garrafas ou chopp Brahma.
O salão interno tem decoração simples, mas o bar, ao fundo, chama a atenção: atrás das torneiras de chopp, está uma estante bem iluminada, repleta de garrafas de bebidas.
Para comer, há porções típicas de boteco, como batata frita, pastéis e linguiças, e alguns pratos mais elaborados para fomes maiores, caso do Brasileirinho, que tem arroz, feijão, filé-mignon, ovo frito e batata frita.
O Quitandinha fica aberto até tarde, mas ainda tem outra opção: no andar de cima do bar, há uma balada, chamada de Terraço Quitandinha. Por ali, o som privilegia o rap e o black – mais uma opção para curtir noite adentro!
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-subastor_300x300_acf_cropped.jpg)
SubAstor
Foi um dos primeiros da cidade a explorar a pegada de speakeasy, escondidinho no subsolo do bar Astor, em Pinheiros. Para chegar até ele, é preciso descer alguns degraus e atravessar uma cortina. Tudo para encontrar um ambiente aconchegante, com luz baixa, poucas mesas e um balcão que chama atenção por sua iluminação. Ali, a maior atração é a carta de drinques.
Assinada pelo italiano Fabio La Pietra, a seleção de coquetéis vem explorando cada vez mais ingredientes nativos do Brasil. O Bacuri é uma mistura do gim Genever Boompjes, xerez, polpa de bacuri e bitter de laranja e o batizado de Açaí leva bourbon Bulleit, tequila, açaí, abacaxi, acerola e fava tonka (conhecida como a baunilha brasileira).
Outra sugestão, o Tereré é preparado com rum claro, cachaça, licor Saint Germain, limão-siciliano, chimarrão e doce de cambuci. A equipe de bartenders também executa clássicos da coquetelaria – basta pedir.
Para comer, há porções como a de batata-doce frita servida com coalhada e a de croquetas de pupunha fresca, queijo da Serra da Canastra e limão-siciliano. O steak tartare picado na ponta da faca é servido com gema curada e acompanhado de mandiopan.
Em 2019, o SubAstor passou a assinar também o cardápio do Bar do Cofre, que ocupa um antigo cofre bancário instalado no subsolo do Farol Santander (o edifício Altino Arantes, popularmente conhecido como Banespão).
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-rex_300x300_acf_cropped.jpg)
Rex
Bateu aquela fome na madruga? Então, o Rex é seu lugar! O restaurante tem culinária variada e funciona até as 4h, em média.
Cássio Machado, o chef e dono da casa, é quem geralmente recebe os clientes. O ambiente une o retrô ao moderno: tem belos lustres, muitos espelhos e quadros de pop art nas paredes e a trilha sonora vem das décadas de 1980 e 90.
A cozinha funciona a todo vapor até as 4h da madruga. De lá, saem refeições completas que fazem enorme sucesso, como o picadinho, que leva arroz, milho cozido, farofa, banana à milanesa e ovo pochê, e o entrecôte ao molho de pimentas com galette de batata.
Os hambúrgueres também são queridinhos da clientela! Vale provar o que vem com rúcula e mussarela de búfala, montado no pão com gergelim e acompanhado de batatas rústicas.
Para acompanhar, o bar prepara drinks de respeito, como o gin tônica, o aperol spritz e o cosmopolitan. Há também uma boa carta de vinhos.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-filial_300x300_acf_cropped-1.jpg)
Filial
É o irmão do Genésio, do Genial e do Mundial – e já tem quase 20 anos de vida. O Filial serve um chopp Brahma de respeito até as 3h da matina na Vila Madalena. Sim, o chopp é a maior estrela por ali. Mas, para agradar a todo mundo, o bar também passou a servir cervejas em garrafas de 600 ml.
Os garçons circulam com as bandejas cheias de copos de chopp pelo ambiente pequeno, mas aconchegante e com ares boêmios. As paredes são cheias de quadrinhos e de prateleiras apinhadas de garrafas, enquanto o piso é de azulejo preto e branco, bem clássico.
Além do chopp, fazem sucesso por ali os caldinhos – melhores nos dias mais frios, claro. O de feijão com pururuca é o mais clássico, mas também vale provar o caldo verde e o caldo de camarão com gorgonzola.
Se a noite não pedir um caldinho, o Filial também tem várias opções de porções clássicas de boteco. Vai muito bem o bolinho de arroz com queijo! Também fazem sucesso o frango à passarinho e os pastéis variados.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-famoso-bar-do-justo_300x300_acf_cropped.jpg)
Famoso Bar do Justo
O Famoso Bar do Justo ganhou esse nome por causa de uma frase dita pelo dono, que virou clássica. Os clientes que iam ao bar, aberto em 1949, se acostumaram a ouvir seu Juraci perguntar “Está justo?” quando entregava o troco.
O Famoso Bar do Justo continua em Santana – de certo, um dos bares mais famosos da região. A cerveja em garrafa (Original, Serra Malte, Bohemia) e o chopp são companhias perfeitas para a cestinha de pernil coberto com requeijão, carro-chefe da cozinha e campeão absoluto de pedidos!
Se a mesa estiver cheia de gente e a ideia for partilhar, peça a Tábua Quente, que tem picanha, lombo, filá-mignon, pimentão, cebola e tomate.
Os lanches que saem da cozinha também são aqueles bem típicos de boteco. Tem Americano, Bauru, misto quente e sanduíche de mortadela, entre outros.
Quer comer algo mais encorpado? O cardápio tem opção para almoço ou jantar. O frango à passarinho vem acompanhado de arroz à grega e batatas fritas, enquanto o camarão à grega vem com arroz, fritas e queijo à milanesa.
As mesinhas na calçada costumam ser bem concorridas, mas também é gostoso se sentar dentro do bar, que tem decoração típica de boteco: quadrinhos nas paredes, com fotos de famosos que já passaram ali, mesas de madeira e televisões para ver jogos de futebol.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-braz-elettrica_300x300_acf_cropped.jpg)
Bráz Elettrica
Prima mais nova e descolada de uma das melhores pizzarias da cidade, a Bráz Elettrica oferece pizzas individuais assadas num forno elétrico por 90 segundos. Não estranhe: a pizzaria não tem garçons. É o próprio cliente que faz o pedido no caixa e vai buscar no balcão. O ambiente despojado tem mesas coletivas, boas para um bate-papo com os amigos, para conhecer gente nova e comer sua pizza com a mão.
As criações são de Anthony Falco, especialista que aprendeu nas melhores pizzarias do Brooklyn, em Nova York, e de Paul Cho, pizzaiolo da Bráz Elettrica.
O resultado é um cardápio com sabores clássicos, mas com toques autorais. A Margherita, por exemplo, é feita com molho de tomate, mozarela de búfala, mozarela, grana padano e manjericão. Já a Portuguesa é incrementada com molho de tomate, mozarela, presunto cozido, cebolas caramelizadas, clara de ovo, azeitona verde e um fio de gema.
A Sr. Falco vem com linguiça, cebola roxa, alho, manjericão, picles de jalapeño e queijo grana padano. Já a Braz leva fatias de abobrinha, alho, mozarela e grana padano. Quer uma opção veggie? Vá de Frisco: spring cream (um tipo de sour cream temperado), mozarela de búfala, escarola, grana padano, lemon pepper e cogumelo.
Quebrando a tradição de que pizza só se come à noite, a Bráz Elettrica costuma ficar lotada também na hora do almoço. Se a ideia for matar uma pizza depois da balada, tudo bem: a pizzaria de Pinheiros fica aberta até as 4h na sexta e no sábado.
Além de Pinheiros – essa unidade vai até as 4h na sexta e no sábado -, a Bráz Elettrica possui endereços nos Jardins, na Vila Leopoldina, em Higienópolis e na rua Augusta.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-o-do-borogodo_300x300_acf_cropped.jpg)
Ó do Borogodó
Reduto do samba de raiz na cidade de São Paulo, o Ó do Borogodó funciona há 18 anos. É o bar certeiro para quem quer soltar o esqueleto a qualquer dia da semana, inclusive nas segundas-feiras.
Uma portinha discreta na estreita Rua Horácio Lane, pertinho da Rua Cardeal Arcoverde, abriga um bar muito descontraído, com ambiente simples e paredes de tijolinho aparente.
Ali dentro, há poucas mesinhas para sentar e a maioria das pessoas fica em pé. Mas isso não é um problema porque ali o bom mesmo é mexer o corpo e dançar ao som das apresentações musicais. As bandas tocam no canto do salão (sem palco mesmo), o que deixa tudo mais animado.
No repertório, são intercalados ritmos cheios de brasilidades, como samba, choro e forró.
Quem precisa recuperar o fôlego entre uma dança e outra costuma pedir cervejas em garrafas de 600 mililitros, caso da Original, uma das que mais saem por lá. A carta tem alguns drinks também, a exemplo da clássica caipirinha.
Se a fome bater, dá para pedir uma porção com seis pastéis sortidos, com recheio de carne e de queijo.
E é bom mesmo comer bem e se manter hidratado – o samba não pode parar!
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-charles-edward_300x300_acf_cropped.jpg)
Charles Edward
Há mais de 20 anos, o pub atrai a galera que curte pop rock ao vivo e um bom whisky – o Charles Edward é considerado o precursor do Clube do Whisky, que tem mais de 50 rótulos para sócios. As garrafas, por sinal, ficam em lindas estantes de 1906, espalhadas pelo bar.
O Charles Edward tem mesas e piso de madeira, balcão com tijolinhos aparentes e até uma porta que data de 1930 – tudo para que você se sinta em um autêntico pub.
Até altas horas, a música ao vivo agita o bar. As bandas tocam pop rock nacional e internacional.
Entre uma música e outra, experimente um drink! Do bar, saem coquetéis clássicos como dry martini, negroni, bloody mary, aperol spritz e gin tônica, além da boa e velha caipirinha. Para quem é mais do chopp, tem Brahma, Colorado e Stella Artois.
O menu de comes também não decepciona! Tem porções, sanduíches, pratos e sobremesas. Se a ideia for compartilhar com os amigos, peça o Chicken Charles, que são cubos de frango empanados, ou os croquetes de camarão com abóbora. Tem ainda queijo camembert empanado, acompanhado de geleia de framboesa – uma delícia!
Entre os sandubas, faz sucesso o Mineirinho, que vem na ciabatta com filé-mignon aperitivo, mussarela de búfala e maionese.
![](https://www.girai.com.br/wp-content/uploads/2019/11/fim-de-noite-st-johns_300x300_acf_cropped.jpg)
St. John's
Quem chega no St. John’s, no Tatuapé, já entende o recado: a fachada imita uma casa irlandesa e os salões são decorados com flâmulas e bandeirinhas. Sim, você chegou em um pub irlandês!
Durante a semana, o pub funciona até umas 2h e com espaço reduzido. Na sexta e no sábado, quando movimento é maior, o bar fica aberto até as 4h e o piso inferior é aberto e transformado em uma pista de dança.
De quinta a domingo, o St. John’s recebe bandas que tocam blues, jazz e pop rock internacional – para animar a noite de qualquer um!
E, como qualquer pub que se preze, o St. John’s tem televisões que transmitem jogos, um board oficial para jogo de dardos e mesas de sinuca no andar superior.
Para beber, o bar tem sua própria marca de cerveja, além de chopps como London Pride e Guinness e drinks, a exemplo do gin tônica, do negroni e caipirinhas.
Quando bater a fome, a dica é pedir o Blend Burger, hambúrguer com bacon, ovo poche, queijo tipo monterrey Jack e molho especial, acompanhado de batatas fritas.