Quem disse que segunda-feira não é dia de happy hour?! Com uma cidade que ferve que nem São Paulo, tem opção para beber na segunda SIM! O Giraí selecionou dez ótimos bares que abrem na segunda, para você começar a semana com um belo brinde.
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Tem botecos, bares especializados em chopp artesanal, casas de drinks e até lugares que são misto de bar e restaurante, para você ter um programa completo!
E aí? Qual bar vai dar o start na sua semana?
Tap Tap
Vale tomar cerveja na segunda-feira? Claro que sim! O Tap Tap abre a partir das 16h, preparado para receber quem quer brindar a semana que começa.
Inaugurado no começo de 2018, o Tap Tap chegou para reforçar ainda mais a cena cervejeira que surgiu no centro de São Paulo.
Andando pela rua da Consolação, perto da praça Roosevelt, dá pra ver logo o Tap Tap: os clientes costumam beber na calçada, apoiando os copos em mesas que têm formato de tronco. A fachada é pichada: o bar, inclusive, encoraja os clientes a deixarem sua marca ali.
Lá dentro, o ambiente também é simples, sem firulas. O bar é todo de concreto, com ares industriais, e tem algumas mesinhas de ferro.
Atrás do balcão, estão as 16 torneiras, por onde escorrem os chopps. As bebidas costumam se revezar por ali. Aparecem chopps nacionais, de marcas como a Dádiva e a Dama, e alguns estrangeiras.
Há também cervejas em garrafas.
Para aplacar a fome, há opções de sanduíches, caso do de carne louca com queijo maçaricado, montado na ciabatta.
Tem ainda o Choripan, com linguiça artesanal, chimichurri da casa e queijo brie maçaricado. O sanduba vem monta em um pão francês especial, que formato de pão de hambúrguer.
É o lugar perfeito pra um happy hour antecipado, regado a ótimos chopps!
Cama de Gato
Drinks e partidas de ping pong na segunda? Queremos! O Cama de Gato fica embaixo do Minhocão e abre das 18h à 1h, para que você comemore a chegada da nova semana (ou para que você esqueça que é segunda-feira!).
O bar tem bons coquetéis a preços justos. Dá para se sentar com os amigos em uma das mesas coletivas. Depois, retire suas bebidas no bar, que fica à direita.
De lá, saem drinks como o Cynar Tônica (licor de alcachofra, água tônica e limão-siciliano) e o Bombeirinho de Romã, com cachaça, limão-taiti e grenadine.
Tem ainda chopp Eisenbah e cervejas em garrafas long neck, como a Heineken.
Quando bater a fome, explore os sanduíches do menu. Tem, por exemplo, o CHK, que é uma baguete de leite com frango desfiado, molho de iogurte, chutney de manga e rúcula. É de dar água na boca!
Tem também porções para dividir, que vão super bem com os drinks. As azeitonas chegam em um potinho com pimenta biquinho, linguiça artesanal e raspas de laranja.
O Cama de Gato tem ambiente simples, com várias mesas coletivas, com bancos. As mesas de ping pong, com tampo de madeira, ficam no fundo do bar – é só chegar e começar o campeonato!
Quer mais uma prova de que o Cama de Gato vale a visita? O proprietário do bar é o ex-publicitário Bruno Bocchese, que também é do dono do Mandíbula e do Fel, que também ficam no centro da cidade.
Mercearia São Roque
A Mercearia São Roque fica em um sobrado colorido e aconchegante, em uma parte muito tranquila da rua Amauri, no Jardim Europa.
Toda essa tranquilidade está estampada no almoço, quando famílias vão saborear uma boa refeição, regada a bons drinks (vale provar o clericot, sangria com vinho branco), e assistir aos jogos de futebol nas televisões.
Durante a semana, no horário do happy hour, porém, tudo muda: os drinks são geralmente desbancados pelas cervejas em garrafa e pelos chopes, bebericados por jovens animados.
Para aplacar a fome, há porções de coxinhas, bem cremosas, e de bolinhos de abóbora com carne-seca.
Outra boa pedida é a linguiça, que chega enrolada na chapa e acompanhada de pão, uma vinagrete bem saborosa e farofa.
Se a fome for grande, é uma boa ideia pedir um prato mais encorpado, que também faz bastante sucesso por ali. Tem risoto de funghi, file à milanesa com arroz e purê de batatas e filé com fettuccine ao molho sugo.
O Mercearia tem ambiente super charmoso. Na parte de dentro, ele é escurinho e decorado em madeira. Mas as mesas mais concorridas estão na varanda que circula a casa: ficam embaixo de toldos (a chuva não é problema!) e ainda oferecem boa visão para a rua.
Original
Fundado em 1996, em Moema, o bar Original é o filho primogênito da Cia. Tradicional do Comércio, empresa que também controla casas como a pizzaria Bráz, o Astor, o Pirajá e o Câmara Fria (que fica no segundo andar do Original).
O ambiente é acolhedor e sem firulas, típico de boteco: tem piso de pastilhas, quadrinhos nas paredes e prateleiras repletas de garrafas.
Por lá, os garçons desfilam com as bandejas cheias de chopp Brahma – ideais para os brindes, inclusive às segundas! Pode ficar tranquilo que nunca vai faltar chopp na mesa!
Para completar a refeição botequeira, tem porção de coxinhas – um dos carro-chefes do bar – e de bolinhos de carne, que chegam à mesa espetados em palitos e com maionese e mostarda.
Também faz um tremendo sucesso o chamado Besteira à Milanesa, um bife à milanesa que vem cortado em quadradinhos e espetados com palitinhos.
Ah, e sabe aquela coxinha clássica de frango? O Original tem, mas a cozinha foi além: serve também cozinha de costelinha e de carne com queijo.
Bar do Juarez
Juarez Alves chegou a São Paulo vindo da Bahia, em 1973, e, desde então, trabalhou como chapeiro, balconista e garçom em vários estabelecimentos. Conseguiu juntar dinheiro para abrir o primeiro Bar do Juarez, em Moema, em 1999 – hoje, já tem outros três endereços (em Pinheiros, Brooklin e Itaim).
O sucesso se deu pelo bom atendimento, chopp bem tirado (os garçons passam oferecendo-os em bandejas e marcam nas comandas) e pelas opções apetitosas do cardápio.
Boa para dividir, a picanha no réchaud vem com repolho, farofa, alho e vinagrete.
Há ainda porções clássicas, como a de pastéis (de carne, queijo, palmito e de carne-seca com requeijão cremoso) e a de polenta frita.
Tem ainda sandubas de respeito. O beirute pode vir com filé-mignon ou filé de frango e mussarela, alface, tomate e orégano. Já o Romeu e Julieta é a combinação perfeita de queijo provolone e mortadela na chapa, tudo no pão francês.
A estrela do Juarez é o chopp, mas quer fugir dele? Tudo bem: o menu também tem caipirinhas e drinks como mojito, cuba libre, negroni e blood mary.
Riviera Bar
No cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação fica o Riviera Bar e Restaurante, que está na história de São Paulo desde 1949. O espaço foi fechado em 2006 e reabriu em 2013 com um novo conceito – ele foi revitalizado por Alex Atala, chef premiadíssimo do D.O.M e do Dalva e Dito, e Facundo Guerra, que vem modernizando a região do centro com lugares como o Mirante 9 de Julho. Hoje, quem toca o bar é o empresário José Victor Oliva.
Mesmo depois da reforma, o Riviera manteve o look imponente, que o fez ser muito famoso entre a alta sociedade na década de 1950. O salão ainda tem a escada em curva, ao estilo Hollywood, e a parede feita de quadradinhos de vidro. O balcão, por outro lado, foi modernizado e agora é vermelho.
Além dos coquetéis clássicos, o Riviera serve coleções autorais. O Apothecary leva cachaça Leblon, limão tahiti, xarope de mel, gengibre e spray de whisky Ardbeg.
Há também uma seção no menu que lista os drinks que fizeram sucesso na história do Riviera. O Chez Sois, por exemplo, é de 1950 e tem gin. Jerez, licor St. Germain, vinho rosé, damasco e grapefruit.
Já o Riviera Delivery, dos anos 2000, mistura vodca, jambu (que deixa a boca um pouco amortecida), capim santo, limão siciliano e Red Bull Tropical.
Se a ideia for compartilhar uma entrada para acompanhar os drinks, o menu lista boas opções, como a porção de Petiscos da Casa: bolinhos de arroz, croquetes de cordeiro e pastéis de carne e de queijo – vem duas unidades de cada um.
Também vale pedir a seleção de queijos e embutidos: uma tábua com queijos gouda e gorgonzola, antepastos de abobrinha e de berinjela, linguiça artesanal curada, pastrami e presunto cru.
Na seção dos pratos principais, brilha o talharim negro, que é tingido com tinta de lula e vem com camarões e tomates frescos. O Risoto Riviera, por sua vez, é levemente picante e ragu tem linguiça artesanal e vinho tinto.
Tem ainda um clássico paulistano: filé à parmigiana!
Ir ao Riviera é fazer um passeio gastronômico pela história de São Paulo.
Frank Bar
O Frank homenageia Frank Sinatra. Não à toa: o músico se apresentou no mesmo hotel que abriga o bar, o Maksoud Plaza, em 1981. Já pensou em brindar no mesmo lugar onde esse mestre da música já cantou?
Mas calma, porque ainda melhora. Não é um brinde qualquer. É um brinde com os drinks do premiado Spencer Jr., que está à frente do bar. Ele já foi considerado o melhor bartender da cidade pelas revistas O Melhor de sãopaulo, da Folha de S. Paulo, e Veja Comer & Beber.
Além disso, o Frank Bar já figurou entre os 100 melhores bares do mundo no ranking The World’s 50 Best Bars.
Por balcão de Spencer, passam criações de drinques como o A Dog Named Daiquiri, que leva rum, geleia de umbu (fruta brasileira típica da caatinga, levemente azeda), limão taiti e galego e sponge cake de abacaxi.
Já o Dead Habit tem sabor bem marcante: mistura whisky, cachaça Serra das Almas, Cointreau Noir, Angostura e hortelã.
Há também releituras de clássicos, caso do Maverick Negroni, que leva bitter de chocolate e óleo de castanha-do-Pará.
Quando a fome bater, é uma boa ideia pedir um hambúrguer. O Frank Burger, sucesso de pedidos, é triplo e vem com cheddar inglês, tomate, cebola-roxa e maionese da casa, no pão brioche.
Se preferir uma porçãozinha para compartilhar, tem dadinhos de tapioca (acompanhados de geleia de pimenta, como manda a tradição) e mini pastéis de queijo brie com chutney de banana-da-terra e de pato confitado.
Outra boa pedida é a tábua de frios. Dá para combinar três tipos de queijo e outros três de embutidos, escolhendo entre linguiça, salame e queijo de ovelha, entre outros itens.
Boca de Ouro
O Boca de Ouro tem uma entrada discreta e fica em uma rua residencial de Pinheiros. Mas não julgue o bar pela porta: ele já foi considerado o melhor bar da cidade pela revista O Melhor de sãopaulo, da Folha de S. Paulo. E realmente mereceu o título!
Encantando a clientela com coquetéis e pratos desde 2013, o bar é conhecido principalmente pelo bolovo – bolinho de carne moída recheado por um ovo cozido – e pelo drink Macunaíma, uma mistura de cachaça, limão e Fernet.
Os sócios Arnaldo Hirai e Renato Martins estão sempre presentes, atendendo com eficiência quem ocupa o balcão ou se diverte na mesa de sinuca, no segundo andar.
Outra boa opção de petisco é o picles à milanesa: ele vem suculento quando mordido, mas bem sequinho e frito por fora. Uma delícia!
O sanduíche de lombo também é uma boa escolha. Ele é diferente porque vem banhado com molho de ostra. No pão francês, ele ainda leva tomate, cebola roxa e picles.
Para brindar, tem cerveja Heineken e algumas artesanais. Aparecem por ali bebidas do BrewDog, como a Alpha Dog Red Ale, e da Founders, a exemplo da IPA e da pale ale, entre outras cervejarias.
O Boca de Ouro é pequeno e aconchegante e lembra um pouco os pubs ingleses. Com tijolinhos aparentes, ele tem só o balcão no térreo – são poucos lugares, mas a clientela também costuma fica em pé e apoiar as bebidas em mesinhas altas.
Famoso Bar do Justo
O Famoso Bar do Justo ganhou esse nome por causa de uma frase dita pelo dono, que virou clássica. Os clientes que iam ao bar, aberto em 1949, se acostumaram a ouvir seu Juraci perguntar “Está justo?” quando entregava o troco.
O Famoso Bar do Justo continua em Santana – de certo, um dos bares mais famosos da região. A cerveja em garrafa (Original, Serra Malte, Bohemia) e o chopp são companhias perfeitas para a cestinha de pernil coberto com requeijão, carro-chefe da cozinha e campeão absoluto de pedidos!
Se a mesa estiver cheia de gente e a ideia for partilhar, peça a Tábua Quente, que tem picanha, lombo, filá-mignon, pimentão, cebola e tomate.
Os lanches que saem da cozinha também são aqueles bem típicos de boteco. Tem Americano, Bauru, misto quente e sanduíche de mortadela, entre outros.
Quer comer algo mais encorpado? O cardápio tem opção para almoço ou jantar. O frango à passarinho vem acompanhado de arroz à grega e batatas fritas, enquanto o camarão à grega vem com arroz, fritas e queijo à milanesa.
As mesinhas na calçada costumam ser bem concorridas, mas também é gostoso se sentar dentro do bar, que tem decoração típica de boteco: quadrinhos nas paredes, com fotos de famosos que já passaram ali, mesas de madeira e televisões para ver jogos de futebol.
Tessen
Não é nada mal começar a semana com boa comida japonesa, drinks e animação! Misto de bar e restaurante, o Tessen ainda tem clima de badalação – o lounge da casa costuma receber festas e apresentações musicais.
Quem comanda a cozinha é Thiago Maeda (que tem passagem pelo D.O.M), que prepara receitas japonesas contemporâneas.
Para iniciar os trabalhos, vá de tartare de Wagyu (o gado japonês), temperado com pera asiática, raiz de lótus, karashi (um tipo de mostarda bastante usada na culinária japonesa) e gema confitada.
Tem ainda ovo mollet com ovas de salmão, batata doce, cogumelos e jus de vegetais tostados.
Na etapa principal, fazem sucesso o polvo com missô picante, o sashimi de vieira com foie gras e o atum mi cuit (com o interior cru), acompanhado de fettuccine de pupunha ao molho de queijo grana padano.
Para beber, a indicação é o drink Tessen. Ele tem sabores asiáticos porque leva gin Tanqueray, creme de abacaxi, cordial, chá verde com limão, licor de yuzu (uma fruta asiática típica, um pouco azedinha), manjericão e matchá.
Tem também o Shisô Julep, que mistura bourbon Bulleit, damasco, limão siciliano, shissô e hortelã. Já o Asian Mist tem espumante brut, creme de lichia, pó de hibisco e aroma de rosas.
Tudo isso em um ambiente super elegante. No térreo, o centro do salão é dominado por um belo bar, todo iluminado. Repare no enorme painel na parede, que é feito de pregos e retrata um rosto.
Quando for bebericar seu drink, aproveite para ir até o rooftop, no terceiro andar, que tem uma bela vista para o Itaim.