Komah

Desde que foi inaugurado, o restaurante coreano Komah vem conquistando prêmios da crítica especializada, como o selo Bib Gourmand, do Guia Michelin, e a Folha de S. Paulo. Não é à toa: o chef Paulo Shin (nomeado chef do ano pela Veja Comer e Beber 2018) é cuidadoso e dá toques especiais às suas receitas.

Da cozinha, saem pratos que dão características modernas às fórmulas clássicas da culinária coreana. Servido no almoço, o Bulgogui é o tradicional churrasco do país, no qual a carne vem em tiras, acompanhada de legumes.

Uma das iguarias que brilha no Komah é o kimchi, acelga fermentada e picante, ingrediente muito típico da cozinha coreana. Ela aparece em vários pratos, como o Kimchi Bokumbap, um dos carros-chefes da casa, que é um arroz com kimchi, coberto por omelete.

Os arrozes (chamados de Bap) também fazem sucesso. O Dolsot Bibimbap, por exemplo, é um arroz de alga que também leva gema, legumes e carne.

As sobremesas são assinadas por Marilia Zylbersztajn, uma das principais confeiteiras da cidade. Tem torta de chocolate belga e torta de maçã.

E vale destacar que, no Komah, até os temperos, em sua maioria, são caseiros. É a mãe de Shin, Myung Yul Shin Lee, que os tira direto da sua horta, que fica na região da Serra da Cantareira. As hortaliças, como folha de gergelim, capuchinha, azedinha e ora-pro-nobis.

Situado na Barra Funda, o restaurante fica numa rua tranquila e tem ambiente casual. É também boa opção para o happy hour: do bar, saem drinks como o saquê coreano com pera e gengibre e o Khaennip Sour, que leva gim, soju, suco de limão, clara de ovo e uma folha de khaennip, gergelim selvagem coreano.


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