A Fazenda Maravilha guarda trilhas e cachoeiras – tudo cheio de mata preservada. Nas trilhas, se você observar bem, pode ver rastros de jaguatiricas, antas e outros animais da fauna atlântica.

Dá para ir até a Fazenda Maravilha sozinho (é preciso pagar ingresso para entrar) e curtir a trilha e a Cachoeira do Sagui, principal atração do lugar – é preciso andar por cerca de 20 minutos. A cachoeira tem pedras bem grandes, ideais para um piquenique: dá para estender uma toalha ali e curtir a tarde.

Mas há também outra boa opção para quem tiver fome: a Fazenda Maravilha tem um ótimo almoço, com pratos no forno a lenha. Mas é necessário ligar com antecedência e agendar o almoço, não se esqueça!

Vale lembrar que o polo de Ecoturismo da zona sul tem agências de turismo especializadas. Embora dê para explorar a Fazenda Maravilha sem ajuda, é também uma boa ideia ir até lá com um guia turístico. Assim, você não perde detalhes interessantes que talvez passassem batidos, como os fornos antigos da fazenda, que ficam antes da trilha, onde se fabricava carvão. A produção foi proibida na década de 1960.

Com o guia, também é possível visitar a cachoeira Oásis, que fica fora da trilha principal.

Essa é dica é para quem está procurando um passeio cheio de adrenalina! A Selva SP é um parque que fica em uma área de 55 mil m² e tem tirolesa, rafting, rapel, boia cross e muito mais!

É preciso pagar um ingresso para entrar no parque e o valor do esporte escolhido. Ah, vale lembrar que vários esportes precisam ser agendados com antecedência, com exceção da tirolesa, então programe-se!

O parque tem três trilhas que podem ser exploradas: a de 3 km passa pelas cachoeiras Manacá e Marsilac; a de 5 km também visita a Cachoeira da Lontra; e a de 7 km inclui ainda a Cachoeira da Onça. Ah, um detalhe bacana é que as trilhas são os caminhos que eram usados para transportar carvão lá em 1940. Força nas pernas!

Para quem curte se divertir em equipe, dá para fazer rafting e descer o rio em um bote, aventurando-se nas quedas d’água. Se você prefere curtir sozinho, vá de boia cross: desça o rio por 1 km. No caminho, dá para mergulhar e saltar de pedras.

Tem também rapel guiado (são 25 metros de altura!), stand up paddle (há opção de remadas de 1,5 km ou 5 km) e tirolesa: são 170 metros de extensão e 20 metros de altura!

Antes de ir até o parque, dê uma ligada para conferir quais esportes estão disponíveis. Dependendo da época do ano, alguns podem não funcionar.

Mais um ótimo passeio em Parelheiros! Lá fica o Acampamento Águias da Serra, um lugar super bonito para as crianças se divertirem. E há ainda a grande atração: o borboletário, que tem cerca de 2.000 borboletas, de 17 espécies diferentes!

O passeio começa em uma espécie de laboratório, onde os monitores explicam direitinho os estágios de vida das borboletas: desde lagartas, passando pela transformação no casulo e até ganharem asas.

Lá, é possível ver de pertinho todos os estágios e conferir pupas (o estágio que vem depois das larvas) e lagartas.

Depois, é só entrar no enorme borboletário e curtir! Dá para andar livremente por ali e chegar bem pertinho das borboletas. Mas, se quiser chegar mais perto ainda, dá para passar um líquido doce nas mãos para que as borboletas pousem em você.

É importante lembrar que o borboletário abre apenas em dias específicos, por isso fique de olho no site.

O Acampamento Águias da Serra ainda tem mais atrações, como um labirinto enorme, uma piscina de lama, uma arena de Quadribol (o esporte fictício da saga “Harry Potter”), pesca, trilhas e muito mais.

Para curtir tudo isso, é só pagar o ingresso de entrada no Acampamento.

É o maior parque do estado de São Paulo! Para se ter uma ideia, são 315 mil hectares, o que equivale a 300 mil campos de futebol! O Parque da Serra do Mar é tão grande que ele passa por 39 municípios.

O parque é dividido em oito núcleos. Em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, fica a entrada para o núcleo Curucutu, que tem atrações bem legais.

Ali ficam as nascentes dos rios Capivari e Embu-Guaçu, que são bem importantes para o reservatório da Guarapiranga. 

Há ainda duas trilhas – é necessário agendar a visita no parque para ter o acompanhamento de guias. A Trilha do Mirante tem 1,6 km de extensão e nível de dificuldade médio. São cerca de 2h30 de caminhada, e a grande atração, claro, é o mirante.

Em dias ensolarados e sem neblina, é possível avistar o Litoral Sul lá embaixo. A trilha ainda passa por outros locais, como uma capela antiga que era usada por funcionários da Fazenda Curucutu, que ficava ali.

Para quem quer uma caminhada um pouco mais leve, tem a Trilha da Bica, que é ideal para crianças. São 1,4 km até a nascente do rio Embu-Guaçu.

É o lugar ideal para quem quer conhecer mais a cultura que deu início a tudo! A Tenondé Porã fica em uma área de mais de 15 mil hectares e tem sete aldeias indígenas.

Na região de Parelheiros, ficam as entradas para as tekoa Tenondé Porã, aldeia com maior população Guarani Mbya no Brasil, e para a aldeia Krukutu.

As duas têm trilhas e atrações locais, como venda de artesanatos e apresentações de dança.

É importante lembrar que, ao visitar uma aldeira, você está visitando a casa de alguém. Por isso, há certas condutas e regras a serem respeitadas. É legal, por exemplo, pedir permissão antes de tirar fotos das pessoas, respeitar a natureza e ouvir o que os índios têm a dizer – eles vão te passar ensinamentos valiosos e interessantes sobre a cultura deles!

Para visitar as aldeias, é preciso agendar horário pelo site.

Está na zona norte a maior floresta urbana de São Paulo! O Parque Estadual da Cantareira tem 7.900 hectares – o que equivale a dez vezes o centro da cidade! – de área verde, que preserva remanescentes da mata atlântica e é o lar de animais como jaguatirica, pássaro tangará e onça-parda.

Dessa área toda, o público tem acesso a 29 km de trilhas! Todas bem sinalizadas – nem precisa de guia – que levam a cachoeiras, lagos e mirantes.

A trilha principal é a que vai até o topo da Pedra Grande. De lá, dá para ter uma vista panorâmica da cidade, a 1.010 metros de altitude. A trilha tem 6,6 km, ida e volta, mas é tranquila: é a única trilha asfaltada do parque e tem muita sombra das árvores. São quase duas horas de trajeto e, se você tiver sorte, vai conseguir ver bichos como macacos-prego, quatis e esquilos.

Se a ideia for visitar uma cachoeira, escolha a trilha do núcleo do Engordador. Ela tem 3 km (leva 1h30, aproximadamente) e passa por três cachoeiras. A maior delas tem 4 metros de queda d’água e é tranquila para nadar.

Dica: quando for ao parque, leve água e lanches, porque não há serviços no parque. E lembre-se de tomar a vacina de febre amarela.

Ao lado do Parque Estadual da Cantareira, está o Horto Florestal, que é boa opção para quem procura aproveitar a natureza com um pouquinho mais de estrutura. O Horto tem playground para as crianças, pista de cooper, equipamentos de ginástica e áreas para piquenique.

São 187 hectares de área verde – desses, o público tem acesso a 35. 

A área com remanescente da mata atlântica tem plantas como o pau-brasil, carvalho nacional e eucalipto. Macacos, tucanos, garças e gambas, entre outros animais, vivem ali.

Uma curiosidade legal são os pinheiros que estão no Arboreto Albert Löefgren. Eles foram plantados ali em 1896, quando o Horto foi fundado.

Outros lugares interessantes são o Museu Octávio Vecchi – também conhecido como Museu da Madeira – e o marco do Trópico de Capricórnio, que passa pelo parque.

Dentro do Parque Estadual do Jaraguá, está o lugar mais alto de São Paulo. São 1.135 metros de altura, que dão vista para diversos bairros da cidade – o Pico do Jaraguá fica na divisa das zonas oeste e norte.

Dá para chegar lá a pé, pela chamada Trilha do Pai Zé (são 3,6 km de caminhada, ida e volta), ou de carro. Nesse caso, é preciso pegar a Estrada Turística do Jaraguá. Se escolher ir de carro, vá de manhã, porque a estrada fica cheia mais tarde, especialmente nos fins de semana.

O Pico do Jaraguá é o principal atrativo do parque, mas também há outros lugares bacanas para se conhecer ali.

A Trilha do Silêncio, por exemplo, tem 828 metros (ida e volta) e é indicada para crianças e idosos. Ela tem esse nome porque é cercada uma vegetação bem densa, que abafa o som das rodovias que ficam ao redor do Jaraguá.

A Trilha do Lago tem 1 km de extensão e forma um circuito de paralelepípedos ao redor de um lago. Já a Trilha da Bica, com 1,5 km, leva os visitantes até uma bica de água potável.

O parque ainda tem playground, pistas de skate, quadras poliesportivas e uma grande área para piquenique.

O Jardim Botânico é ótima opção para quem procura tranquilidade e natureza e, de quebra, quer tirar boas fotografias. Na zona sul da cidade, o Jardim tem 360 mil m², o que equivale a 33 campos de futebol, de muito verde.

Para fazer belos cliques, visite o Jardim de Lineu, que tem escadarias construídas em 1928, data da criação do projeto do parque. Lá, há ainda duas estufas, onde dá para ver exemplares das vegetações da Mata Atlântica e do Cerrado e, logo na sequência, o orquidário.

O Jardim Botânico também tem lagos com bonitas plantas que flutuam na água, as chamadas ninfeias. Pelo meio delas, nadam patos pé-vermelho e frangos-d’água. 

Chegue cedo no Jardim das Esculturas para conseguir uma mesa de piquenique. Mas, se não tiver lugar para se sentar, tudo bem: estenda uma toalha na grama, também é bem legal!

Há ainda a Trilha da Nascente, uma trilha suspensa de 360 metros que passa pelo meio da mata atlântica e leva até as nascentes do Riacho Ipiranga.

Quer mais natureza ainda?! Beleza, a gente dá uma última dica – mas não menos legal que as outras! O Sesc tem duas unidades campestres em São Paulo. Em Interlagos e em Itaquera, os Sescs mais parecem sítios. Têm gramados, lagos, piscinas, churrasqueiras e trilhas.

Os dois Sescs tem um complexo aquático, cheio de piscinas, para dar um bom refresco no calor! Mas vale lembrar que, para usá-las, é preciso fazer exame médico na unidade. Eles têm também campos de vôlei e de futebol.

No Sesc Interlagos, tem o Espaço Lúdico, que tem um crocodilo de 40 metros – é de enlouquecer até os adultos! É um brinquedão com escadas e túneis – a boca do enorme jacaré é o escorregador.

O espaço ainda tem outras atrações, como o Parque de Troncos e Cordas, um brinquedo feito com troncos de eucalipto, cordas, tubos de ferro e pneus reutilizados, onde os pequenos podem escalar, balançar e escorregar.

Há ainda o Circuito de Desafios, que tem seis brinquedos para as crianças provarem suas habilidades. São paredes inclinadas, paredes horizontais e pontes.