Em uma rua residencial de Santana, esse restaurante de ambiente simples foi fundado por uma família de armênios. À frente do negócio desde 1987, Roberto Deyrmendjian comanda o preparo de esfihas robustas, fartas em massa e também em recheio – a razão do sucesso de tantos anos!
Uma das atrações da casa, além da comida, é observar o preparo dos salgados. A massa é aberta na hora do pedido e as esfihas montadas manualmente, uma a uma. Também fica à vista dos clientes o forno a lenha, onde elas são assadas, ganhando bordinhas deliciosamente tostadas.
As esfihas têm versões abertas de carne, de cordeiro com pinole e de zaátar (tradicional mix de temperos e especiarias). No formato fechado, os recheios vão desde ricota até queijo com basturmã (típica carne curada), passando pelo de escarola.
Apesar de serem as estrelas do cardápio, as esfihas dividem espaço com outras receitas tradicionais, caso de pastas como homus e babaganuche.
Também dá para provar tabule, quibe cru e uma especialidade que não é tão comum por aqui: o Madzunov Kiofté, feito com quibes redondos assados no forno a lenha, imersos em coalhada fresca com especiarias e servidos com pão sírio.
Para sobremesa, há doces típicos, a exemplo do halawi, à base de gergelim, e gelatos feitos na casa, caso do de pistache.
Tudo isso num ambiente super simples, sem nenhuma firula: o piso é feito de ladrilhos coloridos e as mesas tem aquela clássica combinação de toalhas branca e uma vermelha por cima. É mesmo para se sentir em casa.