Nada de pedir chopp para o garçom, nem de esperar o copo chegar na mesa! No Perro Libre, em Pinheiros, é o próprio cliente que vai até as torneiras de chopp e se serve da quantidade que quiser.
A casa nasceu em Porto Alegre e chegou a São Paulo em 2019 – mal aterrissou na cidade e já arrebatou o prêmio de melhor bar de cervejas do ano na revista O Melhor de sãopaulo, da Folha de S. Paulo. E, curiosamente, a casa é vizinha do Ambar, outro ótimo bar de cervejas artesanais.
Ao chegar na casa, o cliente ganha uma comanda eletrônica, que pode até ser levada para casa e usada em outras visitas ao bar, ao estilo do Benzina, que também funciona assim. Uma vez carregada com créditos, a comanda destrava as torneiras de chopp: são 15 bicos, que recebem chopps da casa, alguns fixos e outros rotativos.
O legal desse esquema é que dá para provar um pouco de cada chopp. O cliente pode se servir de apenas um real para tirar um gostinho e decidir qual sua bebida favorita.
Há quatro chopps fixos, que sempre estão engatados: o Nel Pils (o pilsen da casa), american pale lager, APA e IPA. Outros que costumam aparecer por ali são o Salar Uyuni Goze, um sour com um toque de sal do Salar de Uyuni, na Bolívia, mais caju e cajá; e a Localwit, uma witbier (chopp à base de trigo, mais turvo), limão rosa, jasmim e sementes de coentro.
Para comer, o cardápio tem pratos de sotaque latino. Tem ceviche de peixe branco e sanduíche de lula com cebola caramelada, bacon e maionese de ají no pão de leite, entre outros pratos.
O Perro Libre tem mesas dentro dos salões e ambiente ao ar livre: como o bar fica encaixado entre dois prédios, dá para se sentar no corredorzinho entre os edifícios.
