Boto

O chef Leo Botto já tem uma vasta trajetória em cozinhas famosas de São Paulo. Foi pupilo de Paola Carosella no Julia Cocina e também passou pelo Spot, Gero e La Frontera, além dos restaurantes do Grupo Chez, do qual é sócio. Mas Botto decidiu voar solo e abriu seu próprio restaurante: o Boto – uma brincadeira com seu sobrenome e o “golfinho” amazônico – fica em Pinheiros e ocupa a casa que já foi do vegetariano Goa.

Ali, o chef explora um menu autoral, que privilegia os preparos na brasa e ingredientes vindos de pequenos produtores.

A maioria dos pratos principais são feitos para serem compartilhados. Há cortes bovinos, frangos, carnes de porco e peixes do dia, que podem ser combinados a vários acompanhamentos. Tem arroz cateto (que é vermelho) com couve flor assada lentamente e arroz com moquém de Angus, batata doce, ovos e talos, entre outros.

O chef também serve o que chama de “Clássicos do Léo” – e o menu avisa: coma sem medo. Estão ali o milanesa grelhado, que vem com dois acompanhamentos, e o nhoque de batata com creme de queijo curado e farofa de pão.

Se a ideia for só petiscar, fique perto do bar, que também é aberto para a rua. De lá, saem tapas, como a mandioca cremosa, servida na pedra, com pó de couve e mel de uruçu amarela e o acém em defumação aberta sobre chips de cará-moela, um tubérculo que lembra a batata.

Do bar também saem os drinks – há várias receitas da casa, como o Spri-Tea, que leva vermute artesanal, perfumado com casca de mimosa e levemente adoçado com mel de abelhas nativas brasileiras.


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