Quem anda pela rua dos Pinheiros durante o dia pode nem notar a fachada discreta do… Fachada. É mesmo à noite que a calçada fica cheia de pessoas que aguardam ansiosamente seus bons drinks, que são entregues pela janela.
Depois da meia-noite, a porta é fechada, e o público vai para o salão interno. O ambiente, escurinho, tem um balcão comprido. Nos fundos da casa, há uma pista de dança que recebe DJs. Lá, a parede é decorada com grades de ferro e plantas.
Os drinks saem do bar com recadinhos pregados nos copos – o que dá um charme extra às bebidas. São frases bem-humoradas, como “a bebida só é um problema se o copo estiver vazio”.
Entre as receitas autorais, há releituras de clássicos. É o caso do Negronela, que é um negroni (gim e vermute tinto) com licor de cacau e canela em pau.
Já o G&T Fachada adiciona aos clássicos gim e tônica laranja, angostura orange e pimenta-rosa.
Outra boa pedida é o Bagordo, que leva gim, vodca, angostura, limão, espumante e gengibre.
Se você gosta de provar sabores mais exóticos, vá de Rabo que Treme, que leva cachaça de jambu (vale lembrar que o jambu amortece um pouco a boca), vermute tinto e suco de limão-siciliano.
Quando a fome bater, peça uma bruschetta. A chamada de Fachada tem gorgonzola, nozes e mel, enquanto a Zuchinni leva abobrinha e cream cheese.
Há também porções, como a de dadinho de tapioca, e sanduíches, caso do que vem com mix de cogumelos, queijo brie e rúcula.