Julio Villani: Alinhavai

Júlio Villani já tinha explorado a linha, em formatos retos e diagonais, em uma individual na Galeria Raquel Arnaud em 2016, que exibiu pinturas e gravuras. Agora, o artista volta à mesma galeria para ainda abordar a linha, mas sua nova exposição tem bordados, objetos, esculturas, brinquedos e colagens, além de pinturas (acrílica, carvão e kaolin sobre tela) e desenhos.

As pinturas da série “Collapsible Architecture” retratam a linha como estrutura fundamental para as formas: se uma linha fosse retirada, tudo desmoronaria.

Os “Tamboretes” são esculturas de madeira que representam uma versão aumentada de pequenas montagens de objetos. Os bordados, por sua vez, foram costurados sobre lençóis trazidos de mercados de pulgas em Paris.

Villani ainda apresenta, simultaneamente, outra individual na Galeria Estação. Neste ano, o artista também participou de exposições na França: fez sua primeira individual na galeria RX de Paris e participa da exposição coletiva “… Et l’obscur” “(… E o obscuro)”, na Abadia de Thoronet, na Provence.

A Galeria Raquel Arnaud foi criada em 1973, quando se chamava Gabinete de Arte, e teve papel importante no mercado de arte brasileira. Atualmente, a galeria continua expondo e revelando artistas contemporâneos, tanto brasileiros quanto estrangeiros – já passaram por ela Waltercio Caldas, Carlos Cruz-Díez, Arthur Luiz Piza e Sérvulo Esmeraldo, entre outros artistas.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábado, das 12h às 16h. Até 24/8.


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