E para que Poetas em Tempo de Pobreza?

Carlos Adriano, cineasta paulistano, é também um pesquisador da cinematografia brasileira e internacional. Na mostra “E para que Poetas em Tempo de Pobreza?”, o artista tem sua produção de cinepoemas transformada em exposição.

Os cinepoemas são considerados trechos de filme encontrados, ou seja, um verdadeiro garimpo de excertos das obras audiovisuais. Na exposição, o público encontra um recorte das produções recentes de Adriano, com foco na série “Sem Título”. Entre elas, estão entrevistas com poetas e cineastas como Joan Brossa, Jean Cocteau, Pier Paolo Pasolini, Ezra Pound e Giuseppe Ungaretti, entre muitos outros.

Adriano tem na carreira mais de dez curtas e um longa-metragem, trabalhos que já foram exibidos em festivais e mostras ao redor do mundo em cidades como Nova York, Chicago (EUA), Bilbao (Espanha), Bologna (Itália), Paris (França) e Roterdã (Holanda).

O Instituto Tomie Ohtake recebe exposições de arte contemporânea. Em seu característico prédio futurista de fachada nas cores vermelho e roxo, as obras dividem-se em sete salas distribuídas em dois pisos do edifício. O espaço ainda conta com o restaurante Santinho, a livraria Gaudí e a loja de objetos IT, além de salas educativas, ateliês, teatro, cinema e serviços.

Artista que dá nome à fundação, Tomie Ohtake foi uma artista japonesa naturalizada brasileira produziu pinturas, gravuras e esculturas, como o monumento “80 Anos da Imigração Japonesa” localizado na Avenida 23 de Maio.

Horário de funcionamento: terça a domingo, das 11h às 20h. Até 28/7. 


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